– Da forma como usada pelo deputado, o exercício do direito de livre manifestação do pensamento constitui afronta à própria essência deste direito, principalmente quando feito com uso de afirmações que atingem a honra e a respeitabilidade da chefe do Ministério Público – diz a nota da Ampem, assinada pelo presidente José Augusto Cutrim Gomes.
Raimundo Cutrim demonstra diferenças com o Ministério Público desde a época das investigações da morte do jornalista Décio Sá, que acabaram por envolvê-lo com os envolvidos de terem mandado matar o profissional de imprensa.
Por conta das as acusações, o parlamentar rompeu com toda a cúpula da Polícia Civil e acabou por se afastar, também, da base do governo Roseana Sarney (PMDB).
E o MP tem sido um dos alvos de seus ataques, desde então.
– Todas as investigações conduzidas por qualquer membros do Ministério Público ocorrem com lisura, escorreita juridicidade, com utilização de instrumentos legais à sua disposição, observância de resoluções e determinações do Conselho nacional do Ministério Publico, em estrita observância da ordem constitucional. Confiamos no estado democrático brasileiro, em que todo e qualquer cidadão deve responder aos ditames legais, com a devida apuração e comprovação de sua responsabilidade – afirmou a nota.
Os ataques de Cutrim foram também criticados pelo deputado estadual Edilázio Júnior (PV), ainda na própria sessão em que o comunista proferiu seu discurso….