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Prefeitura realiza ação contra o tabagismo

unnamedA Prefeitura de São Luís promoveu na manhã desta sexta-feira (6) ação de conscientização contra o hábito de fumar, como parte da Campanha Nacional de Combate ao Tabagismo do Ministério da Saúde.

Equipes do Programa de Controle de Tabagismo da Secretaria de Saúde (Semus) estiveram no Terminal de Integração da Cohama repassando orientações à população sobre os malefícios causados pelo fumo.

Para ajudar no combate ao tabagismo, as equipes da Semus distribuíram material educativo com dicas de como resistir ao desejo de fumar e um teste rápido de dependência à nicotina. Também foram oferecidos testes de glicemia e aferição de pressão arterial à população.

Nós realizamos aqui um trabalho que vai para além da distribuição dos folders. Tentamos conscientizar o fumante dos riscos que o vício causa a ele e as pessoas com quem convive e, com as informações passadas também aos não fumantes, criamos agentes disseminadores da campanha que levam a mensagem adiante – informou a responsável técnica pelo Programa de Controle do Tabagismo da Semus, Silma Galvão.

Ela explicou que a Prefeitura dispõe de centros especializados em vários bairros da capital para tratamento de dependentes da nicotina. Os consultórios estão localizados nos bairros Vicente Fialho, Cohatrac, Filipinho, Anjo da Guarda e Beira Mar.

O Ministério da Saúde realizou um levantamento em 2013 onde a cidade de São Luís foi apontada como a nona capital do país com menor índice de fumantes. De acordo com a pesquisa, 8,1% dos ludovicenses ainda mantêm o hábito do fumo. O índice só é menor nas cidades de Palmas (TO), Natal (RN), Manaus (AM), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Belém (PA) e Aracaju (SE).

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de brasileiros maiores de idade que fumam caiu 28% nos últimos oito anos. A conscientização da população e as restrições ao tabaco são apontadas como o principal motivo para essa queda no percentual. A quantidade de fumantes passivos em domicílio reduziu de 12,7% para 10,2% de 2009 a 2013, e no trabalho passou de 12,1% a 9,8%.

Marco Aurélio D'Eça

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