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A Alemanha “sobrou”; valor coletivo prevaleceu…

http://imguol.com/c/esporte/2014/06/16/thomas-mueller-comemora-com-os-companheiros-de-time-apos-abrir-o-placar-de-penalti-para-a-alemanha-na-estreia-da-copa-do-mundo-contra-portugal-1402935862467_956x500.jpg

Müller comemora um dos gols contra Portugal: futebol coletivo

Por Thiago Bastos*

As expectativas eram enormes sobre a seleção alemã, que hoje completou 100 jogos em Copas do Mundo – mais até do que o Brasil. E o público que esperava um futebol convincente dos bávaros não se decepcionou. Mesclando mais poder de marcação no meio – com a entrada de Khedira no lugar de Schweinsteiger, lesionado e um meio campo mais talentoso (Kross,Ozil, Gotze e Lahm), os alemães sobraram contra uma seleção portuguesa bagunçada e sem criatividade.

Joachim Low confirmou o que fez nos treinamentos, ao apostar no ganho número – e em, consequência, técnico – no meio-campo e com a presença de um falso centroavante, no caso, Muller, que fechava uma das laterais quando o time recuava e se lançava ao ataque quando a Alemanha tinha a bola.

Por outro lado, Portugal se resumia a um ritmo lento, talvez sentindo o forte calor de Salvador (BA) e a lançamentos a Cristiano Ronaldo que, por sinal, foi anulado por Boateng – escalado por Low na direita especificamente para esta função – e principalmente pela parte física. O título da Liga dos Campeões cobra seu preço agora ao melhor do mundo (mas esse é um capítulo à parte).

Apesar da superioridade, os alemães começaram a construir a vitória num lance que a meu ver e tal qual Fred contra a Croácia passou longe de ser pênalti. Depois disso, o que se viu foi uma prevalência de um time sobre o outro.

Os gols de Hummels e de Muller (mais dois, chegando a oito em mundiais) foram apenas consequência da superioridade alemã. Em nenhum momento Portugal ameaçou o seu adversário. Pepe – pra variar – aprontou uma das suas e prejudicou seriamente sua seleção numa expulsão tola e burra.

Resta saber como a Alemanha responderá com a sequência de jogos. Fica a sensação de que, na fase de grupos, o pior já passou para os alemães.

E que o caminho de volta para casa fica mais próximo para os portugueses.

*Jornalista de O EstadoMaranhão

Marco Aurélio D'Eça

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