Por Thiago Bastos*
Ochoa. Revelado no América do México – participou daquele maracanazzo rubro-negro com show de Cabanas, lembram?
Talvez a maior atuação de um goleiro nesta Copa do Mundo. A defesa dele no primeiro tempo na cabeçada de Neymar foi impressionante.
Mas resumir o segundo zero a zero do mundial apenas ao arqueiro mexicano é pouco.
Alguns problemas brasileiros ficaram mais escancarados hoje. Destaco dois: o banco de reservas nem tão efetivo quanto se pensava e a dependência excessiva do craque Neymar (poucas vezes vi uma seleção brasileira tão dependente de um jogador).
Brasil entrou com Ramires no lugar de Hulk, lesionado.
A meu ver, um erro de Felipão, não pela escolha do jogador, mas pela função exigida a ele: Ramires já jogou assim no Chelsea, porém com função mais defensiva do que ofensiva (hoje o Brasil precisava mais atacar, né?).
Felipão parece que se arrependeu da escolha – tanto que tirou Ramires no intervalo.
Bernard, com as “pernas alegres” um tanto quanto travadas, pouco acrescentou ao time. Já Neymar foi menos brilhante do que na estreia, mesmo assim, foi ainda o destaque ofensivo do time. Oscar também ficou abaixo do que se espera dele.
Já o México, com Miguel Herrera no comando técnico, veio num 5-3-2.
Com as beiradas fechadas na defesa, Brasil foi obrigado várias vezes a jogar pelo meio, encontrando um muro mexicano à frente– vermelho e preto?, mas que uniforme do México!.
No ataque, México ousou um pouco mais no segundo tempo, com chutes de longa distância. Ficou a impressão de que, com Chicharito Hernandez em campo, Brasil teria mais problemas lá atrás.
O Brasil precisa resolver alguns problemas; um deles e o principal: ter mais repertório para transpor uma defesa que fecha os lados do campo.
Ter mais opções de banco e priorizar atletas mais técnicos (casos de Hernanes e William) pode ser uma saída.
Mas fica a pergunta: e se o Nishimura não ajuda o Brasil no primeiro jogo, hoje estaríamos lamentando o segundo empate brasileiro na Copa?
A classificação parece assegurada, mesmo com o empate, porém jogo contra os mexicanos – que por pouco não vieram a esse mundial – poderá ser o sinal de alerta que tanto Felipão precisa para embalar o time.
*Repórter Jornal O Estado do Maranhão
Futebol é esporte coletivo… veja o que aconteceu com a Seleção que tem um jogador famoso “(…o melhor do mundo…)” – sofreu uma derrota acachapante!
As equipes que têm um conjunto homogêneo vêm apresentando um jogo bonito de se vê, que o diga a seleção Alemã…
Esse é o maior problemas da nossa Seleção, que insiste nessa mania de idolatria e acreditar que só um membro da equipe é suficiente para ganhar um campeonato disputadíssimo quanto é a Copa do Mundo de Futebol.
Ah! em jogo que o goleiro é o centro das atenções não se pode falar em defesa eficiente e nem tão pouco em atacante “matador”.
Lembro de um certo treinador desta seleçãoque gostava de dizer de forma arrogante:”Somos tetra,eles é que tem de se preocupar com a gente”,o tempo passa e parece que esta forma de pensar ainda prevalece.
México jogou muito suas duas partidas. Sacanagem perguntar sobre o pênalty, Brasil ganharia da Croacia de qualquer jeito.
Sem a ajuda do juiz… Essa seleção não tem a menor chance contra times grandes… A Croácia foi garfada, o jogo era pra ser 1×1… O Brasil era pra ter apenas 2 pontos… Achou agora a ficha caiu, esse Tietê é fraco… Neymar é só marketing…