Chantageado pela família Leitoa em Timon, Flávio Dino decidiu impedir a candidatura do vice-prefeito a deputado estadual. Filiado ao próprio PCdoB, Marabuco diz que não ficará calado se tiver que abrir mão de disputar a vaga para atender aos interesses do chefão comunista
Os generais do PCdoB no Maranhão estão em uma sinuca de bico em Timon.
O vice-prefeito da cidade, Danísio Marabuco, deixou claro que vai “contar tudo”, caso tenha sua candidatura a deputado estadual defenestrada para atender aos interesses do chefão Flávio Dino.
O chefão comunista decidiu sacrificar Marabuco, submetendo-se à chantagem da família do ex-prefeito Chico Leitoa (PDT), que quer o sobrinho, Rafael, como único candidato da oposição em Timon.
Os Leitoa ameaçaram retirar o apoio ao chefão comunista se o PCdoB não defenestrasse a candidatura de Danísio Marabuco. Ocorre que o próprio vice-prefeito já disse que não aceita a imposição e mantém-se como candidato.
Marabuco é genro de ninguém menos que Napoleão Guimarães, ex-prefeito de Timon, pai de Paulo Guimarães, poderoso empresário de mídia na região de Timon e Teresina (PI).
Esta semana, o lugar-tenente de Flávio Dino no Maranhão, jornalista Márcio Jerry, iria a Timon para comunicar ao vice-prefeito que ele não teria legenda para disputar vaga na Assembleia Legislativa.
Jerry recuou, no entanto, quando soube das ameaças do correligionário.
Mas a decisão de impedir a candidatura de Marabuco já está tomada pelos chefões do PCdoB.
Resta saber o que o vice-prefeito tem a contar…