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O acordo que Flávio Dino não quer cumprir com o PPS…

Wellington do Curso: perspicácia para perceber armações

Tem razão o professor Wellington do Curso quando cobra da deputada Eliziane Gama uma postura em relação à adesão do PPS ao chefão comunista Flávio Dino.

Segundo Wellington, para ter o partido em seu palanque, Flávio Dino fez várias promessas – de coligação e de apoio de prefeitos – mas nenhum chegou pelo menos a ser encaminhado, faltando 10 dias para o fim das convenções.

Alguns destes acordos, inclusive, foram divulgados neste blog. (Releia aqui)

E o que esperava Eliziane, quando abriu mão de sua candidatura ao governo?

Sem base eleitoral consistente no interior, que lhe garantisse uma eleição de deputada federal, ela precisava de uma coligação que ampliasse suas chances de vitória e, principalmente, apoio de prefeitos no interior.

Ocorre que o mesmo Flávio Dino que prometeu mundos e fundos a Eliziane, agora, é o mesmo que havia prometido também nas eleições de 2012.

E todos se lembram no que resultou as promessas do chefão.

O chefão com Eliziane: o abraço é de jacaré

Wellington do Curso é um político ainda novo na seara partidária, mas tem perspicácia. E é com esta perspicácia que já percebeu não haver rumo algum nas promessas de Flávio Dino a Eliziane.

Mesmo por que, o comunista tem compromissos também com Weverton Rocha (PDT), Domingos Dutra (SDD), Waldir Maranhão (PP), Pinto Itamaraty (PSDB), Simplício Araújo (SDD), Zé Vieira (PROS) e Hélio Santos (PSDB), todos deputados federais que precisam se reeleger.

E ainda precisa garantir bases para José Reinaldo Tavares (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Rosângela Curado (PDT),  Zé Vieira (Pros), Pastor Luiz Porto (PPS) e Julião Amin (PDT), que apostaram no projeto comunista com a certeza de que teriam estrutura para a campanha.

Como haverá espaço para Eliziane neste grupo? Não haverá nenhum, cara deputada.

A partir do dia 5 de julho, quando começa a campanha, será cada um por si e Dino protegendo seus aliados mais próximos – o que não inclui Eliziane.

Foi isso que o perspicaz Wellington do Curso percebeu.

Por isso defende outro caminho para o PPS…

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