De saída para o Rede Sustentável, deputada estadual mostra-se preocupada apenas com sua própria eleição, pouco importando o futuro do partido, o que irritou os dirigentes da legenda. Para garantir sua eleição de deputada federal, a parlamentar pode levar o colegas a uma coligação suicida, o que tem sido rejeitada pelos correligionários
Eliziane com seus companheiros de PPS; mas ela caminha, mesmo, é para a REDE
Não é segredo para ninguém que a deputada Eliziane Gama (PPS) vai se filiar ao Rede Sustentável, legenda criada pela ex-ministra Marina Silva, assim que o novo partido for criado.
É com este projeto partidário que a parlamentar construiu seu projeto eleitoral.
Ocorre que os membros do PPS, que acreditaram no envolvimento de Eliziane com o partido, perceberam este jogo pessoal da deputada e agora tentam escapar da coligação kamikase que ela montou para se eleger.
E agora cobram explicações da deputada.
No acordo com o chefão comunista Flávio Dino, Eliziane Gama fechou negócio para garantir a própria eleição de deputada federal, pouco importando o que acontecesse com seus colegas de partido.
Dino comprometeu-se a dar a ela parte das bases eleitorais que garantiam as eleições do tucano Carlos Brandão e que iriam abastecer a cesta eleitoral do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB). Mas o chefão nem se preocupou com os demais membros da legenda, já que importava a ele apenas o cacife eleitoral de Eliziane.
São candidatos a deputado federal pelo PPS o vice-prefeito de Imperatriz, Luiz Carlos Porto, e o médico Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago. Para a Assembleia, apenas o professor Wellington do Curso tem chances reais de se eleger.
Mas o chefão comunista – e Eliziane Gama – pouco se importam com eles, que só agora perceberam a jogada pessoal da parlamentar.
E só agora, os membros do PPS tentam sobreviver à jogada pessoal de Eliziane Gama.
Que a partir de 2015, já estará em novo abrigo partidário…