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O favoritismo brasileiro e os cuidados com o tik-taka dos Andes…

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Neymar: esperança de espetáculo

Por Thiago Bastos

De O EstadoMaranhão

A seleção brasileira, em princípio, é favorita para ser a primeira seleção a conquistar hoje uma vaga para as Quartas-de-Final da Copa do Mundo.

Para evitar o fator surpresa, Felipão e seus comandados precisam tomar cuidado com alguns pontos fortes do seu adversário, o Chile. É preciso também, é claro, que a ala pacheca também faça sua reza para que papai do Céu proteja nosso menino de ouro, Neymar.

O Chile de Sampaoli joga normalmente com uma linha fixa de três zagueiros. As principais jogadas de ataque se desenvolvem por meio de seus volantes (Aranguiz e Marcelo Diaz) e seus alas (Isla pela direita e Mena pela esquerda). Fazendo às vezes de ponta-de-lança e atacante mais enfiado na área, Alexis Sanchez é o jogador que se infiltra nas costas dos volantes adversários para levar a bola para Vargas na frente.

Um time que aposta, para toda essa engrenagem funcionar, no toque de bola, no tiki-taka tão conhecido na escola espanhola.

Um tiki-taka mais objetivo, a meu ver, por parte dos chilenos, em comparação com o dos espanhóis.

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Chile já surpreendeu um campeão do mundo

O treinador chileno é discípulo de Marcelo Bielsa, treinador argentino que comandará na próxima temporada europeia o Olympique de Marselha (FRA). Suas equipes, além da posse de bola, jogam com pressão no campo adversário e linhas avançadas.

Em tese, bom para o Brasil.

Se Neymar estiver num dia daqueles e Oscar num dia inspirado, quanto a assistências, chances do Brasil ir parar na cara do gol aumentam. A estatura baixa dos beques chilenos também será ótima para o Brasil explorar os tão manjados cruzamentos na área do inimigo.

Mas Brasil também terá que tomar cuidado com alguns aspectos.

O mais preocupante deles, no momento, é a marcação nos lados do campo. A entrada de Maicon no lugar de Daniel Alves faz-se urgente e necessária (ficaria surpreso se Felipão escalar o lateral da Roma amanhã).

Luiz Gustavo não aguenta mais fazer as tais coberturas, fica sobrecarregado. A penetração surpresa de Alexis Sanchez nas costas dos zagueiros brasileiros também deve ser controlada.

Em tese, um jogo que terá seu aspecto de dramaticidade, porém tem tudo para ser tranquilo para o Brasil. Apesar de certa pulga atrás da orelha, de vez em quando.

Não se deve considerar surpresa uma possível vitória chilena…

porém será uma vergonha para o futebol brasileiro ter que amargurar, para o resto de sua história, ter sido eliminado de uma Copa do Mundo, em seu país, por um eterno freguês seu…

Marco Aurélio D'Eça

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