Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Edison Lobão ataca pessimistas que não acreditaram na Copa e no pré-sal

Luis Nassif

Coube ao Ministro das Minas e Energia Edison Lobão o discurso mais incisivo contra o que taxou de pessimismo renitente, no evento que marcou o recorde de 500 mil barris dia de produção do pré-sal.

Recentemente fomos invadidos por uma onda de pessimismo sobre a Copa do Mundo. Está aí o sucesso absoluto da Copa. Também diziam obstinadamente que nós iríamos caminhar para um racionamento de energia. Não tivemos racionamento nenhum e não chegaremos a ele porque temos responsabilidade de planejar e executar a geração, a transmissão e o fornecimento de energia no nosso país.

Passou então para a Lei do Pré Sal: “Quando criamos novo Marco Regulatório do Petroleo, consagrando o regime de partilha da produção e colocamos Petrobras como operadora única, diziam que não iria dar certo, que Petrobras não teria competência. Eram os pessimistas de sempre, obstinados, determinados como se fossem a maioria da opinião pública brasileira. E não são”.

Em seguida, mostrou a flexibilidade da lei do petróleo. “Quando primeira rodada de licitação e ganhou consórcio com Petrobras, diziam que não deveriamos distribuir petroleo para empresa estrangeira. Fizemos o que a lei estabelecia e está dando certo”, continuou Lobão.

Agora, por decisão do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) e por decisão da Presidente da República, ofertamos área com 15 bilhões de barris de petóleo para Petrobras e vem aqueles que dizem: e as petroleiras privadas?, como se estivéssemos produzindo violência.

E continuamos apenas seguindo a lei que foi longa e penosamente construída na intimidade do governo, ouvindo técnicas, depois debatida no Congresso Nacional”.

Segundo Lobão, a lei permite a licitação com todos os concorrentes nacionais e estrangeiros mas também permite que a juízo do CNPE, orgao assessor da Presidente da República, destine diretamente à Petrobras os blocos exploratórios, confinado na capacidade financeira e técnica da Petrobras”.

Terminou o discurso dizendo que “este é o Brasil em que nós confiamos, que vence o pessimismo, que não aceita a crítica pela crítica. Nós somos uma grande nação e assim prosseguiremos”.

Sair da versão mobile