No Maranhão, este discurso chega às raias da obsessão. Mas, quase sempre, o discurso não encontra respaldo na prática.
Em todas as mudanças efetivadas no Maranhão nos últimos anos, experimentou-se apenas caos e retrocesso no projeto de desenvolvimento do estado.
A mãe-de-todas-as-mudanças ocorreu em 2006, com a eleição de Jackson Lago (PDT).
Fruto de uma traição política sem precedentes na história maranhense, a vitória de Jackson – pelo mesmo grupo que hoje insiste no discurso de mudança – trouxe ao Maranhão apenas caos e endividamento.
Fraco e sem comando, Jackson acabou dominado por espertalhões e oportunistas, que se apoderaram do governo e fizeram um raspa nos cofres públicos que ainda hoje financia a carreira dos mesmos políticos que pregam mudança.
Marcado pela corrupção, o governo da mudança de Jackson Lago foi pego pela Justiça Eleitoral e ele foi cassado, em 2009.
Os mesmos que estavam com ele passaram então a colar no prefeito João Castelo (PSDB). E este passou a encarnar o discurso da mesma mudança que falavam ser a de Jackson.
Veio 2012 e mais discurso da mudança.
Em São Luís, o discurso da mudança foi encarnado por Edivaldo Júnior (PTC) – e reuniu exatamente aqueles que estavam com a “mudança” de Castelo.
Além de São Luís, o povo de Timon, Santa Inês e Balsas também engoliu o discurso da mudança em suas cidades – repita-se: a mesma mudança que falaram com Jackson e com Castelo.
E o resultado hoje, em São Luís e nestas cidades, é o caos e o abandono.
O discurso da mudança voltou a ser falado novamente em 2014. E mais uma vez com aqueles que pretenderam “mudar” com Jackson, com Castelo e com Holandinha.
Como se vê, a mudança não deu certo em nenhuma experiência no Maranhão
E o discurso é sempre o mesmo…