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Pacto de mediocridade entre Felipão e imprensa levou o Brasil à derrota na Copa…

Para agradar aos setoristas que ele havia conquistado na fatídica reunião pós-jogo do Chile, técnico da seleção trocou o esquema de três volantes por Bernard – contrariando a lógica – e levando o time a uma humilhação histórica

 

Toda história se faz nos bastidores.

E quem acompanha os bastidores da Copa do Mundo sabe muito como a Seleção Brasileira caminhou para perder o título, assumindo um pacto de mediocridade com a mídia amestrada pela CBF.

Tudo começou pós-jogo entre Brasil X Chile, quando o time entrou num declínio emocional sem precedentes. Sem entender o que acontecia, o técnico Luiz Felipe Scollari resolveu escolher, a dedo, jornalistas para uma conversa particular.

Surgiu aí o pacto da mediocridade.

A partir de então, até jornalistas renomados pela coerência e isenção críticas – como Paulo Vinícius Coelho, o PVC, da ESPN, e Juca Kfouri, da mesma ESPN e da Folha de S. Paulo,  mudaram o discurso e passaram a defender o time de Felipão.

PVC chegou a definir como “de alta qualidade” o futebol apresentado diante da apenas esforçada Colômbia.

Para o jogo com a Alemanha, o Brasil praticamente não treinou – diante da comoção pela perda de Neymar – e a imprensa não cobrou.

Passou sábado, domingo e segunda, e todos apontavam dois esquemas para o jogo diante da Alemanha: um, com Willian fazendo as vezes de Neymar e outro, mais seguro, com três volantes – Luis Gustavo, Paulinho e Fernandinho.

Mas eis que, na noite de segunda-feira, a ESPN, a Jovem PAN e Folha de S. Paulo passaram a defender a presença de Bernard. Justificativa: ele pertence ao Atlético-MG e o jogo seria em Belo Horizonte. (Lembre-se do pacto da mediocridade)

E Felipão se dobra ao pacto e atende à imprensa que ele havia chamado para conversa, mesmo com a história da própria Copa mostrando que todos os times que se fecharam contra a Alemanha deram a elas segurança contra o poderoso time de Joachim Loew .

Foi assim com Gana, Estados Unidos, Argélia e França.

Mas Felipão quis ousar com a “alegria nas pernas” de Bernard, influenciado pelos jornalsitas-amigos.

Resultado: 7 X1 para a Alemanha e a humilhação histórica do Brasil.

E viva o pacto das mediocridade…

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