O candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos – que morreu hoje em um acidente aéreo em Santos (SP) – era um dos dois apoiados pelo candidato comunista Flávio Dino no Maranhão.
O outro aliado de Dino é Aécio Neves (PSDB), que esteve ontem em Imperatriz.
Com a morte de Campos, a candidatura do PSB deve ser herdada por sua vice, a ex-ministra Marina Silva, que só não foi candidata por que a Justiça Eleitoral não aprovou o registro de seu partido, o Rede Sustentável.
Aliás, muitos analistas diziam que Marina seria a substituta natural de Eduardo Campos, caso ele não viabilizasse sua candidatura até o fim do prazo das convenções.
Agora, a ex-ministra ganha a condição de ser candidata, com a possibilidade de ser a grande líder de um partido que nem era seu. Mas esta condição vem e em uma circunstância trágica – o que pode levar a ela não aceitar a substituição.
No Maranhão, a liderança mais ligada a Marina Silva é a deputada estadual Eliziane Gama (PPS), que poderia ser hoje candidata a governadora, mas desistiu para se aliar a Flávio Dino e disputar uma improvável vaga na Câmara Federal.
Os fatos – trágicos ou não – mostram a Eliziane Gama como um passo errado pode mudar uma história política.
Mas esta é uma outra história…