Desde que a Econométrica, normalmente contratada pelo jornal O Imparcial, começou a apresentar dados sobre a corrida sucessória no Maranhão que desagradam à oposição ligada ao candidato Flávio Dino (PCdob), o instituto passou a ser atacado em redes sociais.
Hoje (14), por exemplo, depois de a Justiça liberar a divulgação de dados do instituto que apontam o candidato Edison Lobão Filho (PMDB) à frente do comunista quando relacionado aos seus aliados federais – o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff, ambos do PT -, os ataques foram intensificados.
O próprio Flávio Dino iniciou a série verborrágica contra a Econométrica. “Não há um único instituto sério que aponte o candidato do grupo Sarney pelo menos próximo de 30%. A fraude é totalmente sem credibilidade”, escreveu.
E completou: “Fazem pesquisas no Maranhão: Exata, Data M, Amostragem e o instituto ilegal. Três dão números convergentes. So um diverge. Adivinhe qual?”
Ele também chegou a retuitar uma mensagem que trocava o nome do instituto por “Enganométrica”. Foi a senha pra os ataques contra a empresa.
Contradição
No entanto – contradição das contradições (o que já é comum na dita oposição maranhense) -, o mesmo grupo que passou a manhã atacando a Econométrica é o mesmo que, vejam só, a contratou para realizar uma pesquisa eleitoral e medir o cenário sucessório na cidade de Colinas.
O levantamento foi contratado pelo PSDB, partido do candidato a vice-governador de Flávio Dino, o deputado federal Carlos Brandão. Ele tem Colinas como base eleitoral.
De acordo com os dados da Justiça Eleitoral (veja acima), a pesquisa foi registrada ontem (13) e deve ser divulgada na segunda-feira (18).