Mais distante politicamente da ex-ministra Marina Silva – que deve herdar a candidatura do PSB – comunista terá que mostrar de que lado está, sobretudo com a provável polarização entre Dilma e Aécio pela vitória no 1º turno
Mesmo com esta cara, Dino terá que seguir Aécio Neves
A morte do candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, deve forçar uma polarização na disputa presidencial entre a petista Dilma Rousseff e o candidato do PSDB, Aécio Neves.
E esta polarização terá reflexos imediatos no Maranhão.
O primeiro deles é a forçação de uma tomada de posição definitiva do candidato comunista Flávio Dino em relação ao seu candidato presidencial.
Até agora, Dino transformava seu palanque em uma verdadeira farra furta-cor, dizendo apoiar todos os candidatos a presidente – inclusive Eduardo Campos – mesmo estando coligado ao PSDB de Aécio Neves.
Mas esta relação do comunista não é tão próxima assim com Marina Silva, a ex-ministra – evangélica – que deve herdar a candidatura de Campos.
Se forçar uma aproximação com Marina neste momento, Flávio Dino poderá ser desmoralizado como oportunista pelo eleitor.
Portanto, seu caminho mais natural é a consolidação da relação com Aécio Neves.
Lobão Filho é o candidato de Dilma
Mesmo por que, o PT já deixou claro que o candidato da presidente Dilma Rousseff no Maranhão é o senador Lobão Filho (PMDB).
Lobão Filho pretende, inclusive, trazer Dilma e Lula ao Maranhão ainda no primeiro turno – e conseguir declarações para serem mostradas no horário eleitoral.
De acordo com o Instituto Econométrica, o eleitor maranhense já mostrou que prefere a aliança Lobão/Dilma a aliança Dino e Aécio Neves, fazendo com que Lobão ultrapassasse o comunista na pesquisa.
Para esconder o resultado de sua relação com Aécio, Flávio Dino tentou impedir o levantamento da Econométrica.
Mas agora ele terá que mostrar de que lado está.
De uma forma ou de outra…