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Candidatos apelam para emocional em primeiro programa na TV…

Lobão Filho usa o emocional, mas pontua as falas com imagem de um estado vibrante – e mostra que vai mesmo apostar no diferencial da TV para virar o jogo. Flávio Dino erra a mão ao forçar uma imagem caricata de família e exibe um programa piegas. Os demais candidatos apenas marcaram posição, com Pedrosa tentando se impor como terceira via

 

Com boa performance midiática, Edinho levará vantagem no horário eleitoral

No primeiro programa eleitoral para o Governo do Estado, o senador Lobão Filho mostrou claramente que aposta na TV como um diferencial para mudar o jogo. Apesar do forte apelo emocional – sempre um risco em programas deste tipo – o candidato do PMDB mostrou boa performance no vídeo e conseguiu pontuar com apresentação também de propostas.

Foi o melhor programa da tarde.

O candidato Flávio Dino abriu o horário eleitoral da forma como os adversários esperavam: forçando a barra na questão familiar, numa clara revelação de que acusa o golpe das críticas à sua relação com a parentela. Num tom caricato e piegas – estimulado pela voz ruim do protagonista – exibiu pai, mãe, irmão, colegas de infância e, principalmente, 0 lugar-tenente Márcio Jerry, que mostrou na TV toda a ascendência que tem sobre o candidato – posto que deveria ser do pai, Sálvio Dino, menos mostrado que o aliado.

Dino: tom da voz também é um obstáculo na TV

Tradução: o comunista mostrou na TV que a relação familiar é um dos seus pontos fracos na campanha.

Entre o demais candidatos, Antonio Pedrosa (PSOL), aproveitou bem o pouco tempo e a falta de estrutura, exibindo um programa, senão brilhante, pelo menos correto para passar sua mensagem de alternativa à dicotomia Lobão/Dino.

O programa de Zeluis Lago teve como grande feito revelar ao mundo que, longe de ser uma autêntica voz vinda do povo, seu irmão Jackson Lago (PDT) era, na verdade, filho de ex-prefeito e ex-deputado; ou seja, tão tradicional na política quanto os que ele criticou ao longo da vida.

Saulo Arcangeli (PSTU) e Josivaldo Correa (PCB) fizeram apenas o que se esperava deles: muito pouca coisa.

E assim foi a primeira tarde de campanha eletrônica no Maranhão…

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