Coligação comunista foi avisada da operação e armou deslocamento do empresário em horário atípico para abordagem parecer armação contra eles
A coligação do candidato a governador Flávio Dino (PCdoB), foi avisada ainda no fim da semana passada que o irmão do candidato, o empresário Saulo Dino, de Imperatriz, estava sendo monitorado sob suspeita de transportar vultosos valores para compra de votos no interior.
A operação da polícia vazou de dentro da própria polícia.
Foi sabendo da operação da polícia que os dinistas armaram até o horário da saída dele para Imperatriz, via rodoviária, já imaginando que ele seria abordado no posto da Estiva.
Pouco conhecido do público – este blog, por exemplo, nunca havia ouvido falar em sua existência – Saulo Dino fez várias vezes a rota São Luís/Imperatriz, de carro.
Mas os aliados de Dino tinham conhecimento de que ele seria abordado a qualquer momento.
Como já sabiam que ações do irmão do comunista já estavam levantando suspeitas, resolveram usar um horário na madrugada, para que a operação policial parecesse atípica.
E assim, ofereceram um dos Dinos como uma espécie de “boi-de-piranha” para a polícia, criando o factóide da perseguição ao candidato.
Essa é a verdade dos fatos.
Mas fica a pergunta: por ser irmão de Flávio Dino, Saulo Dino não pode ser abordado pela polícia???