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Mal-estar e antipatia…

De O EstadoMaranhão

Muitos maranhenses foram surpreendidos com a informação publicada em jornal do Sudeste e segundo a qual o PCdoB, a mando do candidato Flávio Dino, tentou constranger uma grande empresa estadual e criar um grande embaraço à Justiça Eleitoral.

A história que o comunista usou é simples: a Atlântica Serviços Gerais, empresa de serviços pertencente ao empresário Luis Carlos Cantanhede, ex-presidente da Associação Comercial do Maranhão e um dos maiores e mais bem-sucedidos empresários da sua geração, participou e venceu uma concorrência nacional para fazer o transporte de urnas eletrônicas no processo eleitoral no Maranhão.

Nenhum problema com a concorrência, que foi vencida de maneira lícita. Sem argumentos para conter o visível avanço da candidatura do candidato do PMDB, Lobão Filho, que já o ameaça, segundo o Ibope, Flávio Dino decidiu, não se sabe com base em quê, levantar suspeita sobre o contrato, alegando que Luis Carlos Cantanhede tem relações com as famílias Sarney e Lobão, o que colocaria o pleito sob risco. Jamais se viu nada parecido no Maranhão.

A Atlântica Serviços Gerais é uma das empresas de serviço mais conhecidas do estado e seu proprietário, além de um dos empresários mais atuantes no estado, é também um dos mais bem relacionados. E atualmente vem trabalhando para ampliar seus negócios também fora do Maranhão.

Quanto à Justiça Eleitoral, a contratação da Atlântica para cuidar das urnas é um fato absolutamente normal, pois o comando da Corte não tem qualquer ingerência no processo de escolha administrado pelo TSE. Além do mais, não há qualquer possibilidade de uma empresa, seja ela qual for, macular uma urna eletrônica, de tão seguro que o voto eletrônico é.

Flávio Dino e o PCdoB erraram feio no alvo e no objetivo, e só conseguiram dois resultados: um mal-estar com a Justiça Eleitoral e a antipatia de muitos empresários.

Coluna Estado Maior

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