Manipulada desde 2012 pelo comunista Flávio Dino, a deputada estadual do PPS se submete ao papel de chancelar todos os projetos do grupo dele, inclusive um apoio a Roberto Rocha, com quem ela nem simpatiza
Eliziane com Rocha e Dino: inocente útil
Quem conversa com a deputada Eliziane Gama (PPS) ouve dela – ou, pelo menos, ouvia, até abril – comentários nada lisonjeiros sobre o comunista Flávio Dino e seus aliados do PSB, do PCdoB e do PDT.
Eliziane não gosta de Flávio Dino, sente-se traída por ele, não acredita em seu projeto de poder e tem antipatia às suas práticas e ações.
Mas não consegue se libertar do comunista.
Flávio Dino manipula a deputada da forma como quer, com o objetivo que quiser e a descarta a qualquer tempo, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, ela estará de volta ao seu lado.
Consegue convencê-la até a uma improvável eleiçao de deputada federal, com o tosco argumento de que, mesmo sendo suplente, ela poderá assumir em um eventual governo dele.
E para isso, o comunista conta também com os interesseiros correligionários de Eliziane em seu partido, o PPS.
Dino conseguiu de Eliziane, inclusive, o silêncio diante do caos da gestão de Edivaldo Júnior (PTC) em São Luís, onde ela sonha ser prefeita um dia.
Agora, Dino manipula Eliziane também para declarar apoio ao candidato a senador Roberto Rocha (PSB).
Assim como Dino, a deputada não morre de amores por Roberto Rocha, mas se submete aos caprichos comunistas sem questionar.
Quem conhece Eliziane e convive com Eliziane, sabe que ela não gosta – nem de Dino, muito menos de Rocha.
E é isso que faz suas declarações no horário eleitoral ainda mais agressivas aos ouvidos de quem acompanha a trajetória da parlamentar .
Mas fica a pergunta: precisa se sujeitar a isso, deputada?!?