Publicação da editora Abril, antipetista e tucana assumida, criou um factóide contra Lula e Dilma para gerar repercussão e tentar tirar votos da candidata do PT. Acabou pagando caro pelo antijornalismo.
O que se viu neste final de semana, nas páginas da revista Veja, da Editora Abril, foi um exemplo acabado de como o Jornalismo age quando se pretende capaz de influenciar nos rumos da história.
A matéria de Veja contra a presidente Dilma e o ex-presidente Lula pensada milimetricamente em todos os seus aspectos.
A capa, as informações e a data de publicação tinham, claramente, o objetivo de mudar os rumos das eleições de amanhã, claramente favoráveis a Dilma Rousseff (PT).
A Veja – assim como a Rede Globo e a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo – são a parte da imprensa claramente antipetista. A diferença, é que os demais veículos sabem se render aos fatos e à história quando eles se impõem.
A Veja não!
A Veja tenta interferir de todas as formas no processo histórico, delinear fatos, alterar acontecimentos para favorecer sua própria definição de mundo.
Já conseguiu, diversas vezes, mudar os rumos da história do país.
Mas tem perdido todas, desde que se deixou influenciar pelo “Mercado” e pelo pensamento quatrocentão da elite católica-apostólica paulista – ou influenciá-los na mesma medida.
Não se discute o mérito da matéria de Veja, mas os ses objetivos e os métodos usados para publicá-la.
Não é admissível entender que as denúncias tenham chegado à revista apenas esta semana, para que fosse publicada apenas esta semana.
E A derrocada de Aécio Neves (PSDB) nas pesquisas teve alguma influência na publica?
São estas atitudes que levaram à reação da militância: a exacerbação da manipulação da informação com interesses eleitoreiros.
E deu no que deu…