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PMDB e eleição…

A decisão do senador Lobão Filho, de não concorrer às eleições de 2016 – como revelou O Estado em sua edição de ontem – abre uma perspectiva de intensa articulação no PMDB de São Luís.

O partido já sabe que, provavelmente, não terá a governadora Roseana Sarney como candidata nas eleições municipais, uma vez que ela já decidiu não concorrer mais a nenhum cargo eletivo. O nome de Lobão Filho seria o natural para a disputa, até pela expressiva votação na capital maranhense nas últimas eleições. Sem Lobão, caberá ao PMDB investir em outros nomes.

É preciso lembrar, porém, que o PMDB é o segundo maior partido do país, atrás apenas do PT, com o qual divide o comando do país desde 2010. Tem o segundo maior tempo na propaganda eleitoral, bancada expressiva de senadores e deputados federais e um sem-número de governadores.

É, portanto, uma potência eleitoral em qualquer circunstância.

Além da governadora Roseana e do senador Lobão Filho, o PMDB dispõe do ex-secretário Luís Fernando Silva, dos deputados estaduais Ricardo Murad e Roberto Costa, e do vereador Fábio Câmara como opções para 2016.

Todos eles calçados em uma estrutura partidária poderosa e com um tempo de televisão cobiçado por qualquer candidato.

E é exatamente o tempo de TV outro ponto forte do partido, que dá a ele condições de negociação como nenhuma outra legenda no estado.

Não se descarta, portanto, que a legenda possa discutir também uma aliança forte, com parceiros já tradicionais, como o PT, ou mesmo com outros partidos – incluindo adversários como PDT, PSB ou mesmo o PPS.

Fato é que, com ou sem candidato próprio, o PMDB está no centro das articulações para a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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