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Mesmo sem funcionar, VLT consome R$ 400 mil dos cofres públicos…

O Estado – Mesmo sem funcionar, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) consome dos cofres da Prefeitura de São Luís mais de R$ 400 mil entre contrato para estudo de viabilidade e aluguel de local para guardá-­lo. Por enquanto, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) ainda não definiu data para o funcionamento do transporte.

VLT foi desativado por Edivaldo e recolhido para o galpão de uma transportadora

Quando foi comprado em 2012 na gestão do prefeito João Castelo (PSDB), o VLT custou ao contribuinte cerca de R$ 7 milhões. Da data em que foi adquirido até o momento, somente dois passageiros andaram no veículo ­ o próprio ex-­prefeito e o seu então secretário de Transporte. Com a derrota do tucano, o projeto ficou no papel. Mas os gastos com o veículo continuaram na gestão de Edivaldo Júnior (PTC).

Ao assumir em 2013, Edivaldo se comprometeu em colocar o VLT para funcionar. Logo no início de sua administração, o Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural contratou por R$ 200 mil a Fundação Bio­Rio para elaboração de estudos de viabilidade técnica e econômica para implantação do projeto no trecho Itaqui­Bacanga.

Além do gasto com o estudo de viabilidade, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), também paga contrato de R$ 216 mil para guardar o VLT por 18 meses. O termo de cessão da Transnordestina Logística S.A mostra que para guardar o veículo foi feito aditivo a contrato já firmado com a administração municipal.

A Prefeitura de São Luís foi procurada para informar sobre o estudo de viabilidade técnica e também o aluguel com a Transnordestina. O e­mail com a solicitação, no entanto, não foi respondido pela assessoria de comunicação da administração municipal.

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