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Os passos de Roberto Rocha…

Os movimentos políticos do senador eleito Roberto Rocha (PSB) seguem uma lógica já adotada pelo próprio governador Flávio Dino (PCdoB).

Rocha sabe que precisa se consolidar como líder de um grupo para ocupar o vácuo deixado pelo fim do grupo Sarney; e, para isso, movimenta-se fortalecendo ou construindo novos aliados.

Embora Dino insista em manter uma beligerância contra o já extinto grupo Sarney, Rocha sabe que é do grupo dinista que deve sair o contraponto ao novo governo.  E sabe, assim como Dino, que as eleições de 2016 são fundamentais na consolidação deste processo.

Rocha e Flávio: aliança de conveniências…

Para se consolidar como favorito nas eleições de 2014, Flávio Dino apostou suas fichas, em 2012, na vitória do afilhado Edivaldo Júnior (PTC) em São Luís – e de outros aliados em municípios estratégicos.

Roberto Rocha quer repetir esta estratégia em 2016.

E trabalha com a hipótese de duas candidaturas contra Holandinha: a da deputada federal eleita Eliziane Gama (PPS) ou a do ex-prefeito de Ribamar, Luis Fernando Silva.

Ou as dos dois.

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Vencendo as eleições de 2016 com um dos dois aliados – e mantendo uma base de prefeitos em importantes colégios eleitorais – Rocha surge como principal adversário de Dino em 2018.

Até por que, nada tem a perder.

Com mandato no Senado até 2022, ele pode ser candidato a governador em 2018 sem precisar renunciar.

Mesmo perdendo, cria as condições para ser o principal advrsario de Dino exatamente no momento em que o comunista estiver deixando o governo.

Mas se tiver um prefeito aliado em São Luís, suas chances em 2018 passam a ser maiores.

E, dependendo do desgaste de Dino daqui a quatro anos pode dar ainda mais trabalho, já no próximo pleito.

E vai que…

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