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População não vê com bons olhos desapropriação do Convento das Mercês…

Foto 1 - Reunião sobre Fundação da Memória Republicana

Secretária de Cultura, Ester Marques, e secretário de Direitos Humanos e Participação Popular, Francisco Gonçalves, dialogam com comunidade sobre atividades da Fundação da Memória Republicana

Assim como várias pessoas já criticaram a investida do governador Flávio Dino (PCdoB) contra a Fundação da Memória Republicana do Brasil – incluindo aí um artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) exaltando a importância da Fundação e  reproduzido no último domingo pelo jornal O Estado – populares também desaprovam a medida.

Aos olhos de muita gente, a memória ali preservada será perdida, atingindo milhares de famílias atendidas pelos projetos desenvolvidos pela instituição.

A comunidade do bairro Desterro é uma que ficou apreensiva, pois era beneficiada com aulas de reforço escolar oferecidas pela fundação.

Este é um dos vários exemplos do porque a medida simplesmente não tem razão de ser. Quem perde não é a chamada “oligarquia Sarney”, mas a população e a memória histórica do Estado e do país.

Em contrapartida, o Governo do Maranhão instituiu uma comissão para assumir a Fundação da Memória Republicana Brasileira (FMRB), que funciona no Convento das Mercês, no Bairro do Desterro.

Formada por representantes do governo, especialistas técnicos e pessoas do bairro, a comissão dará continuidade a partir de desta segunda-feira (19) às atividades já desenvolvidas no local e ampliará a programação a partir de estudos de necessidades e de demandas da própria comunidade.

É aguardar e conferir…

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. GOSTARIA QUE O BLOGUEIRO FIZESSE UMA REPORTAGEM COM O BAIRRO COHATRAC E ADJACÊNCIAS, QUE ESTÁ TOMADO POR LIXO E BURACOS. OBRIGADO.

  2. Ver se entende
    Sarney querer comparar sua insignificante fundação com a Fundação Getúlio Vargas, é querer ser muito pretensioso. Quanto as atividades sociais existente, tudo bem, pode ser mantida, embora, era só fachada para justificar os desperdícios, em relação as dispendiosa despesas pagas para comissionados, vias salários astronômicos, diárias e gratificações.
    Quantos aos “comissionados”, eles sabem muito bem, que eles não tem estabilidade no emprego, portanto, estão ciente que seu “passa-tempo” conseguido atravéz de apadrinhamento, não tem nenhuma garantia nas leis vigente, eles sabia disso, (acostumados a não fazerem nada mesmo), que seu destino é a rua mesmo. O governo não tem o direito de manter-lo, nem por questões de humanidade, pois eles são bem grandinhos, e sabem se virar direitinho, que vá procura emprego na Mirante ou nas fazenda de Sarney.
    O mínimo que o governo pode fazer é que, aguarde um concurso público, que certamente o governo irá propor, e eles então, se tiverem disposto a estudar, ai sim, podem se tornar um funcionário publico com competência para exercer suas funções…

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