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De como transformar uma tolice em cavalo-de-batalha…

Flávio Dino insiste em gerar crises com a situação do Convento das Mercês e transforma seu governo em mero palanque de embate político, como se não conseguisse se libertar dos espectros que criou para embalar sua trajetória política

 

Dino armado para briga. O tempo inteiro?

A inexperiência e a insegurança do novo governo do Maranhão está transformando uma aparente bobagem administrativa em uma tempestade que pode resultar em desgaste descomunal ao próprio governo.

O deboche anterior, e, agora, a birra com que o governador Flávio Dino (PCdoB) e seus principais auxiliares têm tratado o caso envolvendo a Fundação da Memória Republicana parece até patologia psicológica.

Ao transformar em cavalo-de-batalha o museu que abriga o acervo do ex-presidente José Sarney, Dino quer passar a imagem de novo poderoso do Maranhão.

Mas acaba demonstrando apenas insegurança.

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Uma eleição sem Sarneys...

Sarney está às vésperas de deixar 0 último mandato no Senado, e não terá mais qualquer tipo de influência política no Maranhão e no Brasil. O grupo que ele liderou no estado já não existe mais.

Tanto não existe, que Dino já conta, inclusive, com quase a totalidade dos eleitos por este grupo em sua futura base parlamentar.

Mas o governador insiste em ter os Sarney como um espectro a rondar o seu governo.

Transforma o próprio governo em uma trincheira política, como se estivesse em campanha, e gerando a inédita condição de “governo de oposição”.

É o próprio Flávio Dino quem parece querer o grupo Sarney de pé, como que a justificar qualquer equívoco ou erro de seu governo.

E assim, vai transformando uma tolice num cavalo-de-batalha.

Que pode, inclusive, atropelar sua própria situação de poder…

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