Grupo do prefeito tentou capitalizar o crescimento residual que ele experimentou nas pesquisas, mas sua rejeição estratosférica preocupa, sobretudo relacionada também à falta de ações de sua gestão em São Luís
O crescimento residual do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nas pesquisas – de apenas 1 ponto, abaixo da margem de erro, portanto – provocou um rebuliço entre seus aliados.
Os mais sensatos, porém, chamaram atenção para um dado importante: a rejeição do prefeito superou a casa dos 70% e chegou a 73%, segundo apurou o blog.
Com esta impopularidade, somada à falta de ações concretas em sua gestão, os aliados entendem que, dificilmente, Holandinha se recupera a tempo de garantir a renovação do mandato.
Ainda que tenha ao seu lado a maioria dos partidos.
Com rejeição não dá!
De acordo com o que apurou o blog, os números da última pesquisa foram mostrados ao prefeito e aos aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB).
E junto com os dados há o alerta do relatório, de que o prefeito caminha para a irreversibilidade da antipatia popular, sobretudo pela falta de iniciativa.
O raciocínio é simples: no ano passado, aliados do governador Flávio Dino comemoravam a todo instante a rejeição do senador Lobão Filho (PMDB), que beirava os 40%. Para eles, este índice tornava irreversível a vitória de Dino.
Ora, se Edinho com 40% de rejeição não tinha chances, o que se dirá de Holandinha com 73% de impopularidade?
Esmaguem a irmã!
Outro dado fundamental dos números levantados pelos aliados do prefeito é a consolidação popular da deputada Eliziane Gama (PPS).
Mesmo fazendo tudo errado, com dificuldades evidentes de articulação e sem qualquer base partidária, a deputada tem um carisma quase indestrutível.
E alcançou uma popularidade – para o bem ou para o mal – só comparável aos grandes líderes estaduais.
Com ela se movimentando a todo instante, gerando fatos – sejam positivos ou negativos – criará um campo de debate em torno de si que dará a ela força popular inalcançável.
Por isso, a ordem no dois palácios – o dos Leões e o de La Ravardière – é esmagar a irmã de uma forma que ela saia do páreo da disputa eleitoral na capital maranhense.
Ou peça arrego ao próprio prefeito.
Mas esta é uma outra história…