Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

O Maranhão em Brasília…

Com a aposentadoria do senador José Sarney e a ascensão de um governo sem relação no Palácio do Planalto, o Maranhão fica sem interlocutor na capital federal; e sem prestígio para reivindicações

 

O senador José Sarney (PMDB) deixará o Senado, oficialmente, a partir do dia 1° de fevereiro, quando tomam posse os novos parlamentares eleitos em outubro. Como se sabe, Sarney e sua filha, Roseana, decidiram não mais disputar eleições no Maranhão, e deixam a vida pública partir do fim dos seus mandatos.

Roseana se aposentou em dezembro, quando renunciou ao governo.

Sarney encerra seu mandato em 31 de janeiro.

A partir da aposentadoria do ex-presidente da República – quatro vezes presidente do Congresso e um dos políticos mais influentes do Brasil nos últimos 50 anos – o Maranhão perde a referência política em âmbito nacional.

Tanto que perdeu, inclusive, os dois representantes no ministério da presidente Dilma Rousseff (PT), que manteve desde 2006.

E acaba de perder, também, a refinaria de Bacabeira.

Leia também:

Flávio Dino sem acesso a Dilma…

O antes e o depois de Sarney no Maranhão…

O novo governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), apesar de uma carreira importante como juiz federal, deputado federal e presidente da Embratur, com fortes contatos em Brasília, não demonstrou cacife suficiente para emplacar aliados maranhenses no ministério.

Dino, aliás, não tem, sequer, interlocutor no governo Dilma.

Dos deputados federais que passarão a compor a bancada maranhense, poucos têm relações mais próximas no Palácio do Planalto.

Destaca-se neste ponto Zé Carlos da Caixa (PT), que tenta atingir um raio de influência no Ministério das Cidades. O suplente Cláudio Trinchão (PSD) assumirá cargo de segundo escalão no mesmo ministério.

Mas é só.

E assim, o Maranhão no pós-Sarney continuará representado em Brasília.

Mas sem a mesma influência que tinha até 2014….

Sair da versão mobile