Assassinatos de criminosos em confronto com a polícia é visto pela Sociedade de Direitos Humanos como licença para matar após proteção do governo; governo, por outro lado, vê o fato como “garantia da política de Segurança”
E justifica seu argumento levantando que, desde o anúncio de Dino de que os policiais terão defesa direta da Procuradoria-geral do Estado em atos que resultarem em processos.
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A Procuradoria representa o Estado em ações judiciais.
– Ou seja: [a MP] permite a atuação da PGE na defesa de policiais e bombeiros envolvidos em casos de resistência seguida de morte e suspeita de execução sumária – diz a nota de Repúdio da SMDH.
Até agora, apenas o chefe da Articulação Política do governo Dino, Márcio Jerry, manifestou-se em relação ao posicionamento da entidade.
– Não há ‘licença para matar’, óbvio; há o amparo a servidores públicos em situações específicas na garantia da política de segurança – disse.
E para o leitor, quem tem razão?