Afastamento de Domingos Dutra do secretariado de Flávio Dino – por insatisfação com os rumos do governo – é só a parte visível da crise que se estabeleceu nas pastas por causa do acúmulo de poder de alguns auxiliares; crise da qual Dino desdenha invocando “o amor”
Há duas semanas, ele já havia manifestado-se envergonhado, quando a olha de S. Paulo revelou o grande número de parentes de auxiliares mais próximos de Flávio Dino empregados no governo. (Releia aqui)
Dutra nem chegou a assumir oficialmente a pasta, e anunciou sua saída hoje pela manhã.
Outros devem seguir o mesmo caminho.
O titular da Saúde, Marcos Pacheco, demonstra-se pouco á vontade com a forma desenvolta como a ajunta Rosângela Curado circula pelos corredores da pasta.
Também está a um passo de deixar o governo a titular da Cultura, Ester Marques, que criou mais problema em um mês que todo os secretariado.
Mas of ato é que o governo Flávio Dino, nestes 40 dias, começa a esgarçar o ciúmes e a insatisfação dos demais auxiliares com o grande poder dado a outros.
E ontem, Flávio Dino ainda debochou de quem questiona a presença da parentela no governo, alegando que “não pode punir o amor”. (Releia aqui)
Era uma referência direta à relação do seu chefe de Articulação Política, Márcio Jerry, e sua chefe de gabinete, Joslene Rodrigues.
O “amor” de Dino foi demais para Dutra…