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Após denúncia de achaque a empresário, Secma decide não mais contratar jardineiras de Eri Castro…

O que parecia apenas mais uma das “incríveis histórias” protagonizadas pelo publicitário ligado ao PT, revela-se uma trama de favorecimentos, jogo de interesses e estranhas relações entre políticos e empresários nos corredores do governo  

 

Eri Castro: vencedor de indicação. Como assim?

Foi o próprio publicitário Eri Castro Santos quem revelou a decisão da Secretaria de Cultura, em seu blog e no Facebook:

– Para minha surpresa, agora à noite, a Cultura decide não contratar mais às jardineiras [para o carnaval] revelou o publicitário, ligado ao PT maranhense.

A decisão revelada por Castro se deu horas depois de o blog de Jeisael Marx – em post republicado neste blog – ter revelado uma tentativa de achaque do publicitário a um empresário, em busca de um caminhão de som. (Releia aqui)

Mas é preciso entender o caso, o que pode ser feito pela versão do próprio Eri.

Ele conta que sua “pequena empresa” venceu uma indicação, “pela proposta de menor preço”, para “fornecimento de três jardineiras no Carnaval de São Luís”.

– Formulei proposta de R$ 40 mil por cada jardineira – revelou Eri.

Ocorre que a empresa de Eri não dispõe dos caminhões. E resolveu sair à caça deles no mercado, usando o nome do Governo do Maranhão, já que havia vencido a disputa para fornecimento. (e como provam as mensagens do seu celular)

Maracap um dos alvos do publicitário

– Procurei o gerente do MARACAP para locação de apenas uma unidade – que eu tinha visto na avenida dos Holandeses, sendo pilotada por um pinheirense – revelou o publicitário.

Maracap é aquela empresa de bingos televisivos suspensos pela Polícia Federal por suspeita de fraude.

A mensagem de Eri: em nome do Governo do MA

como o gerente da empresa não demonstrou interesse na locação, conta Eri Castro, o publicitário resolveu procurar um dos proprietários do Maracap, de nome Vanderley, que ele diz ter conhecido no gabinete do então vice-governador Washington Oliveira (também ex-PT).

Mas antes de concluir o negócio, Eri Castro foi informado que a Secma, da conturbada Ester Marques, havia cancelado o uso das jardineiras.

E assim se deu mais uma trama de estranhos negócios, estranha concorrência e estranhas relações, ontem e hoje, nos corredores do governo…

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