Sob o comando de um prefeito que tem antipatia à festa e de um governador pouco interessado, a capital maranhense vive um dos piores períodos momescos da história da cidade
O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) queria mesmo era que nem tivesse carnaval.
Evangélico, vê a festa com os olhos da religião, e nunca conseguiu separar sua condição religiosa da de prefeito. E se deixa mesmo influenciar pelo grande número de “conselheiros” evangélicos que cercam sua gestão.
Tanto que nem fica na cidade neste período.
O governador Flávio Dino ainda tentou ensaiar, no ano passado, quando era candidato, uma relação mais próxima como Carnaval, mais acabou por misturar escola de samba com bumba-meu-boi, usando matraca em plena passarela do samba. (Relembre aqui)
Este ano, já eleito, sem mais a obrigação de ser popular, também deu de ombros para a festa de momo, e foi outro a sumir de São Luís.
O resultado é isto que se vê na capital maranhense desde sexta-feira: o pior carnaval de todos os tempos.
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Feito por quem não é do ramo, erraram no circuito, erraram na divulgação e até na escolha das brincadeiras.
E o “carnaval de todos” do slogan da festa conjunta, virou carnaval de ninguém, com ruas desertas e desinteresses do público.
Só o bicho terra tenta salvar a festa, mesmo fora do circuito oficial, com seus arrastões pela Madre Deus.
Mas esta é uma outra história…