Governador do Maranhão tem sido citado cada vez mais pelos aliados comunistas em Brasília e aposta no vácuo de lideranças deixadas pelo PT e no desgaste da relação de Dilma com o PMDB para sonhar com o Planalto já em 2018
Quem acompanha os principais site de política nacional pôde perceber, semana passada, a movimentação de uma das lideranças do PCdoB, em entrevista ao blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, citar o nome do governador maranhense Flávio Dino como referência nacional do partido.
Curiosamente – ou intencionalmente – Flávio Dino também foi entrevistado por PHA.
O governador do Maranhão tem um projeto nacional de poder e se movimenta exatamente com este objetivo. E, se ele não, pelo menos o seu partido aposta que pode ser um dos nomes já em 2018, na sucessão da presidente Dilma Rousseff (PT).
E mesmo este blog, com profunda visão crítica em relação à atuação política de Dino, não descarta esta possibilidade.
Flávio Dino mostra-se um político hábil na articulação nacional. Está em lua de mel com a imprensa nacional e tem o cacife de ter vencido uma das principais referências políticas do país, o ex-presidente José Sarney.
Soma-se a isso o fato de o PT enfrentar violento desgaste na opinião pública – que atinge, hoje, inclusive, o próprio ex-presidente Lula – e não ter referências políticas de peso para substitutir Dilma. Dino seria, portanto, a opção mais próxima do próprio PT, uma vez que suas correntes internas tentam, de todas as formas, desamarrar-se do controle do PMDB.
Dino tem ambições nacionais, isto é fato. E trabalha com isso, voluntariamente ou não.
Se a conjuntura política nacional irá favorecê-lo, só o tempo dirá.
E ainda tem quatro anos para isso…