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Ecos de Pedrinhas…

Poliociais ontem no presídio São Luís I, em pedrinhas, após fuga de presos (Paulo Soares/O EstadoMaranhão)

Poliociais ontem no presídio São Luís I, em pedrinhas, após fuga de presos (Paulo Soares/O EstadoMaranhão)

O sistema de Segurança Pública foi um dos principais motes de campanha do atual governador Flávio Dino (PCdoB).

Desde o início de 2014, quando o ano eleitoral apenas começava, ele passou a usar sua estrutura de mídia para desmoralizar o governo anterior, inclusive com intensas reportagens nacionais sobre o tema.

A relação com a campanha dinista e a crise em Pedrinhas no início do ano passado era tamanha que chegou a gerar desconfiança de que setores políticos estariam por trás das rebeliões e dos ataques urbanos durante praticamente toda a campanha de 2014.

Flávio Dino elegeu-se governador, com a promessa de modernização e humanização do Complexo de Pedrinhas. Mas nenhuma ação governamental efetiva se registrou ao longo dos quase 90 dias do atual governo governo.

Nos dois últimos finais de semana, Pedrinhas começou a aparecer novamente no noticiário.

Foram quatro mortes na semana passada, alguns em plena cela do presídio. Neste final de semana, pelo menos quatro presos fugiram do complexo.

São ecos de Pedrinhas, a mostrar que a solução para o sistema penitenciário maranhense está muito além do blábláblá político de campanha e do discurso fácil de oposição.

O novo governo maranhense passa agora a viver a realidade nua e crua da falta de estrutura, da pressão política e do aumento desenfreado da criminalidade, realidades que não atingem apenas o Maranhão, mas todo o país.

A diferença é que, ao contrário da gestão anterior, o atual governo garantiu ter a fórmula para a solução do problema, e prometeu aplicá-la já na primeira hora de governo.

Por isso a cobrança será maior partir de agora…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Marco Aurélio D'Eça

6 Comments

  1. O pior é publicidade deste seletivo para guardas e agentes penitenciários , onde não vai ocorrer prova , somente analise curricular e um dos pontos fortes para curriculum é que o candidato tenha tido experiência em penitenciária.Ora bolas !!! experiência em penitenciária que tem é somente os funcionários da VTI e da ATlântica , ou seja , vão continuar as mesmas pessoas e mudar apenas o tipo de contratação , não seria melhor o Governo mandar uma circular na VTI e na Atlântica sobre este seletivo pois somente eles estão aptos a fazer , agora fica publicizando para dizer que esta dando novas oportunidades e fazendo mudança no presideo , pura balela

  2. Caro Jornalista, entendo que ninguém tem esta formula e quem disse que a possui mentiu descaradamente e deslavadamente. Não é o Sistema Penitenciário do Maranhão que tem problemas e do Brasil, pois temos casos de caos no Rio Grande do Norte, São Paulo, Acre, Pernambuco, Goias e em outros entes da Federação. Precisamos tratar a coisa pública com responsabilidade e não com AMOR POLITICO.
    Não vai ser importando profissionais de outros estados para virem para nosso Maranhão a peso de ouro resolver o que não se resolveu em outros locais, cada estado tem sua peculiaridade e quem é de fora vai demorar a entender e quando entender a bandidagem ta aqui fora causando transtorno e prejuízos econômicos.
    Se estamos na mudança vamos valorizar nossos profissionais escolham pessoas que não se deslumbrem com um cargo mais que tenham vontade e qualificação para o cargo e para as diretorias de penitenciaria.

  3. É leitores,
    Essa notícia muito nos entristece, pois constatamos que a morte POR VIOLÊNCIA já se tornou uma grande banalidade.

    Também serve para mostrar que entre o discurso e a prática a diferença é brutal. Ou seja, esperava-se que o novo governo tivesse nas mangas um plano de segurança capaz de diminuir o índice de assassinatos na capital. Mas o que se verifica é o aumento de crimes de morte dentro da região metropolitana.

    Em síntese: significa que o novo governo não dispõe de nenhum instrumento milagroso, capaz de deter o incremento da violência, da criminalidade quer dentro da ilha quer no interior do Estado.

    Verifica-se, então, que discursos inflamados de “vamos acabar com a criminalidade na capital dentro de “X” dias…” A prova de que não há nenhum plano em andamento é de que o número de homicídios neste ano, de há muito já bateu o do mesmo período do ano passado.

    É o caso urgente de as autoridades de segurança estudarem a situação e montarem um plano de emergência para conter e reduzir toda essa violência. E não esquecer de colocar na equipe gente formada em sociologia, qualificada para entrevistar criminosos presos com o propósito de detectar as principais motivações que levam aos homicídios, e, daí, traçar estratégias de combate.
    Vamos esperar que um plano de emergênia entre logo em ação.
    JEAN PAUL DES SAINTS

  4. É leitores,
    Essa notícia muito nos entristece, pois constatamos que a morte POR VIOLÊNCIA já se tornou uma grande banalidade.

    Também serve para mostrar que entre o discurso e a prática a diferença é brutal. Ou seja, esperava-se que o novo governo tivesse nas mangas um plano de segurança capaz de diminuir o índice de assassinatos na capital. Mas o que se verifica é o aumento de crimes de morte dentro da região metropolitana.

    Em síntese: significa que o novo governo não dispõe de nenhum instrumento milagroso, capaz de deter o incremento da violência, da criminalidade quer dentro da ilha quer no interior do Estado.

    Verifica-se, então, que discursos inflamados de “vamos acabar com a criminalidade na capital dentro de “X” dias…” A prova de que não há nenhum plano em andamento é de que o número de homicídios neste ano, de há muito já bateu o do mesmo período do ano passado.

    É o caso urgente de as autoridades de segurança estudarem a situação e montarem um plano de emergência para conter e reduzir toda essa violência. E não esquecer de colocar na equipe gente formada em sociologia, qualificada para entrevistar criminosos presos com o propósito de detectar as principais motivações que levam aos homicídios, e daí, traçar estratégias de combate.
    Vamos esperar que um plano de emergênia entre logo em ação.
    JEAN PAUL DES SAINTS

  5. Então a acusação de vocês de o grupo político de Flávio Dino estava por trás das tramóias de Pedrinhas foi pro espaço…
    Ou seja, vcs são muito irresponsáveis, incompetentes e salafrários.
    Por outro lado, quem acompanha essa crise q a coisa melhorou.. Basta comparar com os anos anteriores. Lógico que problemas virão, mas estes são bem menores do que os do ano passado e retrasado.

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