Deputado criticou o sistema de Segurança e mostrou contradição entre a prática de governo e o discurso de campanha de Flávio Dino, mas reconheceu o trabalho dos policiais que atuam no Complexo Penitenciário
Adriano criticou postura de Dino diante da crise penitenciária
O Deputado Adriano Sarney (PV) fez uso da tribuna nesta segunda-feira (6) para falar da fuga de quatro detentos em Pedrinhas, ocorrida na madrugada de domingo.
– Pedrinhas é conhecido por todos como um dos desgastes do governo passado. Durante a última campanha eleitoral, o discurso principal era de mudança, de combate ao patrimonialismo e outras retóricas. Entretanto se vê que essa mudança não aconteceu, nem nos contratos públicos que contemplam até família de aliados do governo, e muito menos, na segurança – enfatizou o parlamentar.
Adriano também reconheceu na tribuna a bravura dos quatro policiais da guarnição Choque 14, que foi a única equipe posicionada na chegada dos bandidos ao CDP.
– Destaco o excelente trabalho dos policiais do Batalhão de Choque pela coragem em combater os bandidos, mesmo sem reforços e estrutura.
O parlamentar verde também citou que o Serviço de Inteligência foi reestruturado no governo Roseana, assim como a construção dos presídios São Luís III e Coroatá, além das obras em conclusão dos presídios de Timon e Imperatriz.
– De fato existiu inoperância! O governo, em nota oficial, reconheceu que houve realmente um erro operacional. Quero combater essa guerra moral que foi decretada nesse Estado ao apontar apenas os defeitos da gestão anterior. Estamos vendo às irregularidades na gestão dos contratos públicos, e a fragilidade do sistema de segurança. Sabemos que a realidade é muito diferente do discurso – finalizou o parlamentar.
que presidio de imperatriz ???
O que aconteceu e inconcebível , uma total falta de competência, capacidade e responsabilidade. Quando se sabe que o serviço de inteligência , que hoje e um dos melhores do Brasil e o mais equipado tecnologicamente do nordeste , herança essa sim do governo Roseana e do ex secretário Aluisio, monitorou passo a passo a ação dessa quadrilha, acompanhou em tempo real seu deslocamento e a intenção do grupo, que era o ataque ao estabelecimento prisional, e mesmo assim nada fizeram . A revolta dos agentes de inteligência da SSP, que perderam dias e noites no trabalho de identificação desses alvos e na descoberta do plano criminoso, e com tudo isso a inoperancia dos sistema de segurança permitiu que eles obtivessem êxito e enorme. Esses bravos e competentes profissionais ( da inteligência da SSP) acompanharam em tempo real o desenrolar do ataque ao presídio, repassaram as informações aos superiores e viram angustiados um série de trapalhadas serem feitas que culminaram no cinematográfico resgate dos presos e a humilhação em cadeira nacional da segurança do Maranhao. Agora o governo conseguiu se superar em incompetência foi nas explicações dadas, alegando erro operacional ( nova nomenclatura para incompetência), culpa do governo anterior ( a mesma ladainha para todos os deslizes e trapalhadas dessa gestao), esse sim foi o que de pior se observou nesse episódio. Está claro que esse secretário e incompetente, depois da herança que herdou da gestão passada ( aumentou de mais de 2000 efetivos no ano passado, mais setecentas viaturas somente em 2014, o mais completo centro de inteligência do nordeste brasileiro e dos melhores do Brasil, um dos melhores sistemas de vídeomonitoramente da região metropolitana do pais e um dos mais respeitados grupamentos de operações aéreas do Brasil) era de se esperar pelo menos uma redução sensível na criminalidade. O que se vê e um aumento da violência em todos os indicativos, homicídios, latrocínios , assaltos a bancos que apresentam um aumento de mais de 80% comparando com anos anteriores. E preciso sair do discurso e partir para a prática , para quem tinha a receita para tudo esse governo está sendo um verdadeiro embuste na segurança pública.
Se fosse um governo serio essa tamanha demonstração de incompetencia e trapalhada , ensejaria a demissão de toda a cupula da segurança estadual. Expuseram o novo governo a um vexame.