Sem projeto de curto prazo, agrupamento político que reúne alguns dos principais partidos do Maranhão mostra-se dividido, desinteressado e sem rumo para as eleições de 2016
Nenhuma destas lideranças consegue ter um discurso uníssono sobre o futuro do grupo
Desde a derrota nas eleições de 2014 – anunciada, é preciso deixar claro – o chamado Grupo Sarney, reunião de políticos de partidos como PMDB, DEM, PV e PTB, parece ainda não ter assimilado o golpe.
E caminha sem rumo algum para as eleições de 2016.
Sem projeto de curto prazo ou liderança que possa aglutinar as legendas, cada membro do grupo tenta sobreviver como pode, aglutinando-se ou acenando aos novos donos do poder no Maranhão.
Há duas semanas, por exemplo, em entrevista à imprensa, a deputada Eliziane Gama (PPS) revelou que poderia formar aliança com DEM e PV para a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
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O próprio Holandinha, oriundo do grupo Sarney, conversa com uma parte de suas lideranças; outras, como o presidente regional do PMDB, João Alberto de Sousa, já admitem apoiar o prefeito nas eleições de 2016.
Cortejado por Eliziane Gama, o DEM admite também dar legenda para o ex-prefeito João Castelo, que pode deixar o PSDB justamente depois da entrada de outro sarneysista, o ex-prefeito Luis Fernando Silva, que tem a simpatia do deputado Pedro Fernandes (PTB) e do ex-deputado Gastão Vieira (Pros), para concorrer em São Luís pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB).
E é assim, sem rumo e sem perspectivas imediatas, que o grupo vai lambendo as feridas das derrotas de 2014.
Sem nenhum horizonte em 2016 e 2018…