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Agiotagem complica cada vez mais o governo…

Suspeita de relação do auxiliar do secretário Márcio Jerry com o agiota Pacovan coloca o crime investigado pelo governo Flávio Dino dentro do próprio governo Flávio Dino

 

Márcio Jerry, o homem que deveria checar informações dos auxiliares, e Flávio Dino ao lado de Wellington, o homem do cheque do Pacovan

A se comprovar a acusação feita pela deputada Andrea Murad (PMDB), ontem, de que o superintendente da Secretaria de Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), Wellington da Silva Leite, era, em passado recente, cobrador do agiota Josival Cavalcante, o Pacovan, as coisas começarão a se complicar.

Até ontem, o chefe da pasta, jornalista Márcio Jerry, apenas desdenhava da situação, alegando não ser adivinho para saber que um auxiliar tinha cheque em mãos de um agiota.

Agora, Márcio Jerry tem mais coisas a explicar.

Se Wellington Leite era mesmo cobrador de Pacovan, é impensável que Jerry não tenha ouvido falar disso em algum momento de sua existência política.

Se não ouviu falar, e nem procurou investigar a vida pregressa de quem seriam seus auxiliares – como se dedica a fazer  para saber ligações políticas e profissionais dos indicados ao governo – negligenciou no trato da coisa pública.

Até porque. a informação que já corre é que Wellington Leite foi o primeiro secretário de finanças da Prefeitura de São Mateus, na gestão de Hamilton Aragão (PSB) – o mesmo que assinou cheque depois encontrado no cofre de Pacovan.

E teria sido o próprio Pacovan a indicá-lo para o cargo.

Impossível, portanto, que o cuidadoso Jerry não tenha esta informação…

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