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Ainda mais grave…

De O EstadoMaranhão

Uma informação que circula nos bastidores da imprensa e da política pode ser a prova de que, pelo menos um dos principais auxiliares de Edivaldo Júnior (PTC) poderia ter evitado o desgaste na imagem do prefeito com o projeto de reorganização do transporte em São Luís.

Segundo apurou a coluna, ainda na quarta-feira – cinco dias antes da reportagem de O Estado, portanto – o deputado Wellington do Curso (PPS) comentava com jornalistas e colegas parlamentares que o projeto encaminhado à Câmara pelo prefeito acabaria com a meia passagem para alguns estudantes. No mesmo dia, segundo garantiram fontes à coluna, o secretário municipal de Governo, Lula Fylho, foi perguntado por deputados e jornalistas sobre a informação de Wellington. A todos garantiu ser mentira a informação de alteração na meia passagem.

O Estado começou a construir a matéria no feriado de quinta-feira, 4, com base em estudos do vereador Fábio Câmara (PMDB), com o qual já conversava desde segunda-feira. Na sexta-feira, o jornalista Ronaldo Rocha contatou a Secretaria de Comunicação e a própria SMTT em busca de contrapontos à informação. Não obteve resposta.

No domingo veio a bomba, com a matéria sobre os vários equívocos no projeto, que tirou o sono de Edivaldo Júnior ainda na noite de sábado, quando o jornal começou a circular. Na manhã seguinte a confusão já estava feita. Para amenizar o desgaste, o prefeito publicou texto no twitter, afirmando que houve erro no projeto e garantindo que a meia passagem seria para todos.

Mas ficaram as dúvidas: se Lula Fylho afirmava, na quarta-feira, que não havia problemas com o texto, significa que ele conhecia o teor do documento e concordava com ele? E se concordava, como principal auxiliar de Edivaldo Júnior, informou o prefeito sobre tudo?

O fato é que a Prefeitura poderia ter evitado toda a confusão, mas acabou se enrolando na própria desinformação.

Publicado na coluna Estado Maior, de 10/06/2015

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. Rapaz o prefeito ja não veio a publico dizer que foi um mal entendido, não entendo tanta repercussão de certos canais da imprensa.

    Resp.; É que assuntos como estes são gravíssimos. Ficam dúvidas e mais dúvidas de suspeitas. Houve má fé ou incompetência? Por que, por duas vezes a prefeitura tentou mexer na meia passagem? Essas questões é que geram a repercussão do fato.

  2. bla bla bla.. o que tinha pra ser corrigido ja foi… voces ficam plantando esses factoides e quando a situação se resolve, publicam essas materias repetitiiiiiiiiivas………….

  3. bla bla bla.. o que tinha pra ser corrigido ja foi… voces ficam plantando esses factoides e quando a situação se resolve, publicam essas materias repetitiiiiiiiiivas…

    rESP.: Mas nada foi corrigido ainda, querida. E a notícia é grave: como é que um secretário de governo garante não haver problema em um projeto que, depois, se revela desastroso? Gravíssimo!!!

  4. O erro  ja foi relatado pelo proprio prefeito e corrigido. A meia passagem continuara valendo para toda classe estudantil.

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