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Quem mente?!?

De o EstadoMaranhão, com ilustração do blog

dino2Em meio a notas e explicações que pouco dizem ao interesse público, o Governo do Estado insiste em manter a tese de que notícias publicadas pela imprensa não alinhada aos Leões são sempre mentirosas. Por outro lado, tudo o que o Palácio publica, seja em respostas oficiais ou por meio de redes sociais, é “absolutamente verdadeiro”.

Todo o resto não passa de “ataques contra o governo da transparência”. Discurso há tempos vencido.

Apenas acusar a imprensa de publicar “mentiras” não muda a realidade dos fatos. O jornal O Estado tem sido rigoroso na apuração de suas notícias, as quais, na impossibilidade de contestação, têm recebido como “resposta” apenas ataques e poucas explicações.

Foi assim no caso dos contratos suspeitos no Detran (com a BR Construções) e da Seplan, (com a Copiar). Foram reportagens apuradas, feitas com base em documentos e que até hoje permanecem sem respostas contundentes do governo.

Ao abordar a licitação para aluguel de aeronaves no valor de R$ 13,9 milhões, o jornal baseou-se tão somente em publicação no Diário Oficial. Em nenhum momento questionou a ilegalidade da contratação, apenas confrontou valores e revelou a contradição entre a prática e o discurso de campanha do hoje governador (registrado, inclusive, em rede social).

Ainda assim, foi acusado de mentir sobre o fato.

Afinal, onde está a mentira?

Ao ver noticiados os números gritantes da violência em São Luís, a cúpula palaciana chegou ao absurdo de dizer que a mídia oposicionista estaria tentando criar um clima de insegurança na cidade, visando atacar o governo Flávio Dino. Para a população, amedrontada até mesmo para sair de casa e pegar um ônibus, a afirmação beirou o ridículo.

Afirmar que o jornal tenta induzir o leitor a uma ideia distorcida de fatos não condiz com o pensamento de O Estado. O jornal não subestima a inteligência de seus leitores.

E repudia qualquer ataque de quem se julga acima da liberdade de imprensa.

Publicada na coluna Estado Maior,d e 14/06/2015

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Ora, ora, ora!!!
    Será que os leitores estão se tornando tão inocentes a ponto de não saber que entre o discurso/promessas e a prática a diferença é de tamanho abissal?

    Meus amigos, o governo ainda não completou 180 dias e já vem sendo pego numa mentira atrás da outra. O governador, diante dessas promessas não cumpridas, especialmente no que tange ao governo da mudança, vem demonstrando a cada dia a repetição das práticas mentirosas do PT, do Lula, da “presidenta”, do Rui Falcão e de demais petistas.

    Esse corte de despesas que deveria ser feito para beneficiar as finanças do Estado e aumentar sua capacidade de investimento em atividades produtivas, nunca aconteceu. O desperdício com o dinheiro continua sendo o mesmo, ou pior!

    Todo mundo queria se ver livre do governo Roseana porque acreditava piamente que o Flávio Dino tivesse as mais amplas condições de fazer as mudanças prometidas em todos os segmento sociais e econômicos. Mas todos já sabem que não é isso que está acontecendo…

    O mais incrível é que quando alguém critica o atual governo, até porque não existe governo perfeito, logo surge um monte de imbecis – estilo petistas contratados para achincalhar os críticos do governo federal -, que mal sabem escrever o básico, para atacar raivosamente os que ousam se manifestar contra o governo estadual, sob a alegação de que são sarneisistas, roseanistas, o diabo-a-quatro.

    Caras, isso já era! Isso já passou! Todos estão vendo é pra frente,visto que ninguém quer as repetições do governo Roseana. Todos estavam torcendo pelas mudanças, mudanças pra melhor que até agora ninguém conseguiu enxergar nem de lupa, nem de binóculo. Eu votei no Dino e confesso que já estou arrependido. Esse povo todo está cheio de empáfia, pior do que pavão em dia de exibição para o acasalamento.

    Esse é um governo que está cheio de gente incompetente e imbecil (que trata subalternos ou a quem os procura para atendimento/solução de algum problema) na mais perfeita acepção da palavra, e parece que o governador, inexplicavelmente, não consegue enxergar isso! Causa espanto porque sabemos que ele é um homem culto, preparado como juiz federal, muito respeitado por seus antigos pares na Câmara e no Congresso (como administrador já tenho sérias dúvidas a respeito).

    Essa galera toda do primeiro e segundo escalões nomeada pelo governador veio com muita fome de poder, de se locupletar a qualquer custo, de enriquecer rapidamente. É uma réplica do governo petista. Pelo menos é isso que se tem observado no dia a dia da administração estadual.

    O governo do Estado não vai fazer corte de coisa nenhuma, a exemplo do governo federal, cujo ajuste fiscal já foi apresentado ao povo para pagar a conta. A roubalheira de bilhões, somos nós os otários de sempre escalados para pagar o pato e viver uma recessão de pelo menos cinco anos. A inflação já está de volta, firme e forte, e continua subindo, corroendo o poder de compra da classe trabalhadora.

    Onde e como o povo maranhense vai poder saber e comprovar que o governo estadual está fazendo cortes de despesas nesta ou naquela área para investir em emprego e renda, ou em infraestrutura?

    Pelo que se sabe o Portal da Transparência do governo, criado para deixar o povo acompanhar os gastos do governo, não tem transparência alguma…

    Finalmente, será mesmo que o governo vai reduzir de 13,9 milhões para 7,4 milhões o aluguel de aeronaves? Onde vamos saber disso? No Diário Oficial do Estado ou no Portal da Transparência? Para a maioria dos maranhenses, até hoje o contrato mal-explicado do Detran continua mal-explicado.

    Gente, uma coisa é certa: o governo deve abominar as mentiras e se afastar de práticas nada condizentes com as promessas de campanha… A perdurar a repetição de coisas que não prestam pra nada, que não contribuem para melhorar a vida do povo, só tenho um vatícinio para este governo: será governo de um mandato só, como dificilmente deixará de ser o governo do Holandinha: de um mandato só, e pronto!

    jesus dos santos

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