1

Chantagem e humilhação para subjugar deputados, diz Ricardo, sobre Dino…

Ex-deputado compara a ação de Márcio Jerry em relação às emendas, ao mensalão que ocorreu no Congresso Nacional, e cobra uma postura do governador

 

muradO ex-deputado Ricardo Murad (PMDB) voltou a criticar a retaliação do governador Flávio Dino (PCdoB) aos deputados Cabo Campos (PP), Zé Inácio (PT), Wellington do Curso (PPS) e Júnior Verde (PRB), que votaram a favor da ajuda federal no sistema de Segurança do Maranhão.

Murad lembrou que a própria deputada Andrea Murad já havia alertado que este tipo de postura de Dino iria acotnecer, mais cedo ou mais tarde.

– Esse comportamento de Flávio Dino só não foi surpresa para a deputada Andrea, que após a votação do requerimento avisou aos deputados do governo que seriam retaliados. Dito e feito – disse o ex-secretário de Saúde.

Flávio Dino deixou o quatro parlamentares de fora do direito de receber as emendas espciais, de R$ 150 mil, para aplicação em projetos do São João em suas bases.

– Mas, o grave disso tudo, é a constatação de uma prática que venho denunciando desde o início do governo que precisa ser combatida por todos aqueles que não aceitam um estado único, de exceção, onde os cidadãos perdem o direto de opinião, são privados pelo medo do maior de seus direitos que é o de viver com liberdade, sem temer seus governantes. A denúncia que a deputada Andrea fez contra o secretário Márcio Jerry, de Articulação Política, é tão séria que já mereceria do governador, se ele não fosse o mentor dessa postura, o afastamento imediato dele da secretaria. A deputada denunciou o crime do uso do dinheiro público para manipulação e cooptação de apoio na Assembleia num esquema igual ao mensalão do Congresso Nacional – afirmou Murad.

Para o ex-secretário, os parlamentares da base retaliados precisam refletir sobre a relação com o governo

– Espero que isto sirva para uma reação dos parlamentares e de todos as pessoas que não aceitam restrição à liberdade de quem quer que seja, porque isso é só o começo – concluiu.

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *