Em pronunciamento no plenário da Câmara, quinta-feira (16), o deputado Hildo Rocha citou um levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento, que prevê forte redução na produção agrícola do Maranhão.
O fraco desempenho do estado no setor do turismo também alvo de críticas do parlamentar. Rocha lamentou a inoperância do governo no combate à criminalidade; e, enfatizou a decadência da economia maranhense.
– Estamos atravessando um dos piores momentos da economia maranhense. Flávio Dino aparelhou da máquina administrativa do Estado com pessoas despreparadas para o exercício de cargos importantes. O governo tem como missão distribuir cargos para filiados ao partido político do governador – declarou.
Queda na produção agrícola
O levantamento da Conab, citado por Hildo Rocha, indica que o setor primário irá decrescer.
– A produção de arroz será 14.4% menor; feijão 5%, Milho 13,7%. Isso é uma péssima notícia. Com menor oferta de produtos a inflação tende a subir provocando o encolhimento da economia – declarou.
Queda no setor de serviços
O setor de serviços também está em queda, segundo o deputado. Encolheu 4,9% enquanto que o vizinho estado do Pará registrou um crescimento de 6.4%. Rocha disse que o setor hoteleiro também está em crise.
– O percentual de ocupação dos hotéis de São Luis, que atingia a média de 70% agora não passa de 46%. A pessoa que está à cuidando do Turismo não conhece o Maranhão. Nós temos grande potencial. Os lençóis, a chapada das mesas, o delta das américas. Atrativos não faltam, mas, falta responsabilidade competência pra administra um setor importante da economia – criticou.
O parlamentar disse que, por causa da crise no setor do turismo, quatro grandes hotéis estão à venda e outros sendo transformados em salas comerciais.
– A consequência é o aumento do desemprego, aprofundamento da pobreza – advertiu.
Caos na segurança pública
Para ilustrar o caos no setor da segurança, Rocha citou o caso do empresário Vicente Alves de Castro, da cidade de presidente Dutra que, revoltado com os sucessivos assaltos ao seu estabelecimento comercial foi forçado a fechar a loja.