Cada gesto do governador Flávio Dino contra a deputada federal dá a ela a liberdade para articular seu projeto político rumo à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior
Eliziane tem cada vez mais convicção que, se puder, Flávio Dino vai tirá-la do páreo
A nomeação do professor Felipe Camarão para a Secretaria de Cultura foi mais uma porta que o governador Flávio Dino (PCdoB) fechou no governo para a deputada federal Eliziane Gama (PPS).
Eliziane foi a responsável pela indicação de outra professora, Ester Marques, que caiu em desgraça com a própria e com o mundo cultural maranhense.
Mas a deputada nunca conseguiu afastar a ex-indicada. E nem conseguiu emplacar como substituto dela um outro indicado do PPS.
Edivaldo é o queridinho de Flávio Dino
Eliziane não pode mais se deixar patrulhar por aliados de Dino que a acusam de buscar aliança com partidos ligados ao grupo Sarney; mesmo porque, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) tem sido cortejado por legendas como PMDB, DEM, PV e PTB e, nem por isso, esses mesmos aliados de Dino o classificam de sarneysista”
Este blog afirma e reafirma – desde 2012 – que Flávio Dino não tolera a ousadia de Eliziane de se contrapor aos seus projetos de poder; e faz de tudo para tentar esvaziá-la politicamente.
Mas cada gesto de Flávio Dino contra Eliziane torna Eliziane cada vez mais dona de seu próprio projeto de poder. O veto aos indicados na Secretaria de Cultura foi a gota d’água para a deputada perceber que o comunista não a quer por perto.
Cabe agora a Eliziane tomar rumo de seu projeto eleitoral.
Ela não pode mais se deixar patrulhar por aliados de Dino, que a acusam de buscar aliança com partidos ligados ao grupo Sarney – mesmo porque, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) tem sido cortejado por legendas como PMDB, DEM, PV e PTB e, nem por isso, estes mesmos aliados de Dino o classificam de sarneysista.
Dino não vai apoiar Eliziane para prefeita de São Luís e ela tem que ter absoluta consciência disso.
E os gestos de Dino no poder mostram mais que isso; mostram que, se ele puder, vai, além de não apoiá-la, tentar tirá-la do páreo.
E o caso da Cultura aponta exatamente para isso…