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Morte na Vila Luizão não foi ação isolada…

Governo Flávio Dino, mais uma vez, trata a vida humana com desprezo, ao minimizar a ação da polícia que resultou no assassinato de um manifestante, hoje pela manhã

O manifestante assassinado: violência policial

O manifestante assassinado: violência policial

“Uma ação isolada do policial”.

Foi assim que o governo Flávio Dino tratou, em nota, hoje, uma ação violenta da Polícia Militar que resultou na morte de um manifestante, na Vila do Luizão.

Mas não foi  um caso isolado.

A polícia tem agido com truculência cada vez maior desde que o governo Dino iniciou-se.

Aliás, este blog alertou, ainda em janeiro, que o governador estava abrindo precedente perigoso ao justificar todas as ações policiais. (Releia aqui)

E quando não despreza a vida da vítima, o governo tende a criminalizar aqueles que se manifestam contra suas ações, como faz o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, diariamente nas redes sociais.

Manifestantes da Vila Nestor: reprimidos com violência

Manifestantes da Vila Nestor: reprimidos com violência

A mesma polícia que acabou matando hoje, agiu com agressividade semana passada, contra os manifestantes da Vila Nestor. (Relembre aqui)

O mecânico Irialdo Batalha: executado em praça púiblica

O mecânico Irialdo Batalha: executado em praça pública

A mesma polícia que matou um hoje, participou da execução do mecânico Irialdo Batalha, há dois meses, em Vitória do Mearim. (Releia aqui)

Leia também:

O Estado assassinou Irialdo Batalha…

Em todo lugar do mundo, as polícias são o reflexo de seus comandos. E o que se vê no Maranhão é um governo autoritário, truculento, capaz de tudo contra quem se dispor a criticá-lo.

E o resultado disto, nunca será um fato isolado.

É simples assim…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Tudo tem que ter um limite. O governo FD chegou liberando geral para a polícia, não impos limite. Deu licença para matar, a pessoas que já passam por diversos momentos de stress e prestes a explodir. Com permissão, então…Agora temos um morto e uma família dilacerada pela morte de um ente, e um policial que possivelmente será expulso da corporação e sua familia desamparada por conta do desemprego. Triste, muito triste.

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