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Pedreiras: a vítima declarou não se sentir ameaçada por assassino…

Presidente da Associação de magistrados diz que Antonio Carlos atendia aos requisitos legais para ser posto em liberdade, após ter praticado o primeiro sequestro

 

Gervásio explica questões envolvendo processos legais

Gervásio explica questões envolvendo processos legais

Um dos fatores levados em conta pela juíza Larissa Tupinambá, para liberar Antonio Carlos de Sousa, na primeira vez em que ele sequestrou Maria Nilde Silva Sousa, em Pedreira, foi um depoimento da própria Nilde, declarando nãos e sentir ameaçada pelo ex-namorado.

A revelação foi feita pelo presidente da Associação dos magistrados do Maranhão, juiz Gervásio Santos, ao comentar a repercussão do fato, hoje.

Antonio Carlos matou a namorada e se matou, na madrugada de quinta-feira, após sequestrá-la pela segunda vez. Durante o crime, matou também um motoqueiro e feriu outro, que tentaram impedir o crime.

No primeiro sequestro, o assassino passou 30 dias preso, quando ingressou com pedido de liberdade provisória.

– No pedido foi anexado o comprovante de endereço em Coroatá (casa do irmão), local onde se submeteria a acompanhamento médico e certidão de antecedentes imaculados – explicou Gervásio.

Gervásio explica que a prisão não poderia se mantida levando em conta apenas a gravidade do crime. E diante da declaração da vítima, o homem foi solto.

– A instrução também não sofria perigo, na proporção em que a própria ofendida relatou não se sentir intimidada e, nos delitos cometidos no âmbito de violência doméstica, a palavra da mulher assume especial relevância, pelo que se esta atesta estar tranqüila e pugna pela liberdade, a busca da verdade real não resta comprometida – disse o presidente da AMMA.

O caso teve repercussão nacional…

Marco Aurélio D'Eça

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