Governador não consegue harmonizar posicionamento conjunto nem com a metade dos 21 parlamentares – 18 deputados e três senadores – e pode vir a enfrentar problemas sérios com as investigações da Câmara
Este blog já demonstrou em diversos posts a dificuldade que o governador Flávio Dino (PCdoB) tem de se relacionar com os senadores e deputados federais maranhenses.
Apesar de praticamente a maioria dos deputados ter se oferecido a ele no início do mandato – inclusive diversos ex-sarneysistas – Dino não conseguiu abrir diálogo, o que afastou os parlamentares.
Essa difícil relação ficou ainda mais vidente durante a passagem da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Maranhão, há duas semanas. Quando apenas cinco deputados e um senador – e em momentos alternados – participaram a dos eventos na capital maranhense.
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Dino nunca teve o apoio de nomes de destaques da atual bancada, como Hildo Rocha (PMDB) e Aluísio Mendes (PSDC), por exemplo.
Agora, começa a perder também o apoio de jovens que começam a se destacar – como Eliziane Gama (PPS) e André Fufuca (PEN) – e membros experientes da bancada, como José Reinaldo Tavares (PSB), João Castelo (PSDB) e o senador Roberto Rocha (PSB).
A falta de base em Brasília dificulta as coisas para Dino na relação com o Governo Federal. Ele não tem forças, por exemplo, para conseguir da bancada ações que possam impedir investigações contra setores do governo.
E as novas investigações da Câmara Federal – com a CPI do BNDEs e os eco das novas fases da Operação lava Jato – tornam o próprio Dino um potencial alvo da Câmara.
Mas esta é uma outra história…