Partido da Mulher Brasileira vinha crescendo como opção de “ponte” para que deputados pudessem trocar de partido, mas o STF autorizou a janela de transferências, o que torna desnecessária a passagem pela legenda
Criado já em 2015 e buscado por deputados estaduais e federais como opção de troca partidária sem riscos de infidelidade, o Partido da Mulher Brasileira recebeu pelo menos 20 deputados federais as últimas semanas.
Mas nenhum deles pretendia ficar no partido.
É que a Legislação Eleitoral só permitia a saída de um parlamentar de uma legenda se fosse para entrar em uma criada recentemente.Depois, eles podiam até seguir para outras legendas.
Só do Maranhão são três deputados confirmados – Aluisio Mendes, Victor Mendes e Juscelino Filho.
Mas o PMB pode esvaziar a partir de agora com uma nova decisão do Senado Federal. A Casa aprovou a Emenda Constitucional que autoriza qualquer parlamentar a trocar de partido, sem riscos de perda de mandato, nos primeiros 30 dias após a promulgação da emenda.
O PMDB foi, inclusive, citado como exemplo de problema com a falta de brecha para troca de partido.
E tende a esvaziar…