Nem mesmo a “vinharada” na cara, que levou da ministra Kátia Abreu, em uma festa do partido, deixou o senador tucano constrangido entre os peemedebistas
Foi um constrangimento geral, é verdade…Mas nem mesmo a taça de vinho que a ministra da Agricultura, Kátia Abreu jogou em sua cara – merecidamente, pela indelicadeza cometida – deixou o senador José Serra (PSDB) constrangido entre os peemedebistas.
Serra foi um dos últimos a sair da festa oferecida pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), quarta-feira, 9, em Brasília.
Bebeu, conversou e se mostrou à vontade entre os membros do PMDB, entre eles o vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP).
Há tempos este blog vem mostrando uma aproximação de Serra dos principais caciques do PMDB. E ele é hoje visto como o principal nome de executivo para um eventual governo de coalizão, caso se concretize o impeachment da presidente Dilma.
Nos bastidores do PMDB, dizem que Serra serias uma espécie de primeiro ministro de um governo chefiado por Temer, já como preparatório para a implantação do Parlamentarismo no Brasil.
– Infeliz, desrespeitoso, arrogante e machista. Foi assim que Kátia Abreu definiu Serra após a grosseria de quarta-feira.
E são exatamente estes predicados que o senador do PSDB terá que mudar para consolidar-se como opção de poder.
Mas nada que uma “vinharada” na cara não resolva…