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Santa pausa…

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A pausa política do feriadão da Semana Santa parece esperada como nunca por todos os setores da política brasileira, dos mais altos postos em Brasília aos movimentos de candidatos a vereador nos menores municípios.

É como se partidos políticos de todos os cacifes, candidatos e eleitores esperassem esse “pit stop” para uma espécie de recomposição.

Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff deve aproveitar para reforçar a tentativa de estancamento dos apoios da base no Congresso, agora com a força – mesmo que ainda extra-oficial- de um Lula “ressalvado” por decisão do Supremo Tribunal Federal.

O objetivo é garantir a permanência do PMDB na aliança governista.

E o próprio PMDB também tem questões a resolver no feriadão. A direção nacional convocou reunião de todos os diretórios – uma espécie de convenção extraordinária – para decidir se rompe ou não com o governo Dilma. A decisão terá desdobramentos óbvios no Maranhão, onde os ocupantes de cargos federais já foram comunicados de que deverão ter que sair do governo.

No Maranhão, especificamente em São Luís, a Semana Santa deve recompor as energias de candidatos a prefeito que ainda não decidiram suas vidas partidárias.Eliziane Gama e Bira do Pindaré, por exemplo, têm até o sábado 2 de abril para dizer onde se abrigarão partidariamente.

Ela ainda não sabe se fica na Rede Sustentabilidade, se entra no PSB ou se volta para o PPS. Ele está no PSB, mas se sente cada vez mais inseguro com a declarada oposição do senador Roberto Rocha ao seu projeto.

Aos dois pré-candidatos, o descanso pascal deve servir para refletir sobre os passos que já deram até aqui. E que ainda terão que dar até outubro.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Eita presente de Páscoa!
    Edi-H vou te devolver em outubro, pode esperar…
    Não é justo a população aceitar esse aumento no preço da passagem com essas sucatas que a gente usa todos os dias. Mas sabemos que quem banca a campanha de político é empresário, e o conchavo já foi feito.
    Vamos todos pagar o pato!

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