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Purgatório…

Governador Flávio Dino recria espécie de limbo usado no governo Jackson Lago  para abrigar ex-secretários que fracassaram em suas missões

 

Marcos Pacheco não resistiu à pressão de Flávio Dino por resultados na Saúde

Marcos Pacheco não resistiu à pressão de Flávio Dino por resultados na Saúde e foi para o purgatório…

No governo Jackson Lago (PDT), entre 2007 e 2009, o termo “purgatório” passou a ganhar destaque na cobertura jornalística, que o usava para designar o local para onde eram encaminhados os secretários exonerados pelo governador. E o purgatório, espécie de “‘limbo” dos que tinham salários mas não tinham cargos, passou a abrigar figuras do quilate de Aderson Lago, Eurídice Vidigal, Luiz Pedro e outros aliados do então governador.

O purgatório parece ter renascido neste governo Flávio Dino, desde o seu início, em janeiro de 2015. É para lá que estão sendo mandados ex-auxiliares do governador que, de uma forma ou de outra, não serviram para o secretariado.

O último a entrar neste limbo foi o secretário de Saúde, Marcos Pacheco, demitido ontem. Após quase um ano e meio na pasta, o ex-secretário não conseguiu dar conta de manter o nível de excelência da gestão passada e sucumbiu à pressão por resultados. Para seu lugar foi nomeado o advogado Carlos Eduardo Lula.

...No purgatório já estão Ester, Edinaldo, Áurea e Delma

…onde já estão Ester, Edinaldo, Áurea e Delma

O purgatório é uma espécie de secretariado sem pasta do governo Flávio Dino. Lá estão, entre outros, a ex-titular da Cultura, Ester Marques; o ex-chefe da Licitação Paulo Guilherme Araújo; a ex-titular do Turismo, Delman Andrade; a ex-secretária de Educação, Áurea Prazeres;e  outros que deixaram o primeiro e o segundo escalões do governo.

As trocas de secretários têm sido muitas para um governo que se mostrou pronto para enfrentar os desafios que o Maranhão apresentava.

O mais grave é a postura dos próprios exonerados, que aceitam as chamadas sinecuras como uma espécie de prêmio de consolação por perder o posto para o qual foi indicado. E, se depender das movimentações no governo, o purgatório deve receber mais gente, já que todos os que para lá foram eram apontados como nomes certos na lista de demissão do governo.

Em tempo: purgatório é um conceito da Idade Média, que definia um lugar entre o céu e o inferno, onde as pessoas que não estavam destinadas a nem um e nem ao outro, ficavam ali para aguardar o juízo final.

Da coluna Estado Maior de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Caro D’Eça,

    Acontece que a reeleição já foi para o freezer há algum tempo com o governo pífio. O projeto agora é o aparelhamento do governo pelo partido do governador.

    As Secretarias que ficaram com os “aliados” foram fragilizadas para serem “tomadas”. Todos são bons gestores, mas infelizmente foram boicotados pelo próprio governo. Isso é fato. Aí são colocados na periferia do poder, para não “desagradar as alianças”.

    Tem dois motivos. Primeiro, saciar a “fome” do partido, e, segundo que o projeto de poder mudou e há dois planos:
    Plano A, é o FD se viabilizar como candidato a vice-presidente com o Lula em 2018. Plano B, caso Lula fique fora do páreo, ser o candidato a presidente com o apoio do PT, PCdoB e PDT, inicialmente.

    Isso explica todo o estardalhaço à nível nacional contra o impeachment.

    Será que agora deu para perce(do)ber o jogo político?

    Vamos aguardar para ver!

    Paulo Educador

  2. Esse “purgatório” é a Série B do Governo da “mudança de gogó”. Os incompetentes são “rebaixados” pelas suas incompetências, e ainda são agraciados com gordos salários pagos por nós, contribuintes, tudo isso num momento de crise avassaladora. Isso tem que ser denunciado em Rede Nacional. O Brasil precisa saber quem é o fascista, comunista, mentiroso e incompetente FLÁVIO DINO.

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