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“Doutor” boçalidade…

Quem é, o que faz e o que pensa Jeônys Carvalho Aguiar, o advogado maranhense que destilou todo o se preconceito em seu perfil no Facebook contra negros e mulheres

 

Jeônys Carvalho: o "doutor" ariano e antifeminista de Itapecuru

Jeônys Carvalho: o “doutor” ariano e antifeminista de Itapecuru

Ele não parece ser homossexual enrustido, que poderia ser um fator de ódio contra as mulheres.

Também não há sinal em sua compleição física de qualquer traço de arianismo – ou de raça pura – para se achar superior ao negros brasileiros.

Mostra-se capaz de excessos de arrogância, como a do post em que parece exigir o título de “Doutor” só pelo fato de ser advogado – aponta até um decreto de D. Pedro I para justificar sua exigência.

Este é Jeônys Carvalho Aguiar, advogado de Itapecuru.

A boçalidade de Jeônys contra negros e mulheres: recalque e preconceito

A boçalidade de Jeônys contra negros e mulheres: recalque e preconceito

Parece ser um cidadão comum, garoto, na casa dos 26 anos, que comemora dia das mães, é capaz de chorar quando alcança uma conquista e agradece a Deus pelas amizades que faz.

Mesmo assim, Jeônys se mostrou capaz da boçalidade acima, para justificar a ausência de negros e mulheres no ministério do presidente Michel Temer (PMDB).

Lamentável…

 

 

 

Marco Aurélio D'Eça

20 Comments

  1. Esse não presta, esse tem que ser colocado em um muro e ser fuzilado. Otário, negro e mulher são seres humanos até melhor que você, não como ser humano, mas com carater e dignidade e de poderes ser o que são. Independente de raça ou cor o sangue é igual “VERMELHO” babaca.

  2. Não conheço o rapaz, sou contra o impeachment, e a qualquer tipo de fascismo, por isso acho importante ouvi-lo. Fui pesquisar e encontrei essa nota face dele.
    NÃO FALTARAM VIRGULAS E NEM PONTOS. FALTARAM CRITICIDADE E CONSCIÊNCIA POLÍTICA. FALTOU CONHECER A MINHA HISTÓRIA.
    O menino da foto? Sou eu! E o cara negro ao lado? É o meu pai. O nome dele é Robson Frank. Sua profissão? Pedreiro.
    Isso mesmo, senhores administradores de blogs sensacionalistas, eu sou filho de negro pobre, que não concluiu o ensino fundamental e que nunca teve sua carteira de trabalho assinada.
    Você deve estar se perguntado o motivo da foto ser tão antiga. Este homem ao lado, que tem somente uma única foto com seus filhos, se envolveu no mundo das drogas. Hoje, ele é dependente químico, anda sem destino nas estradas da vida e se tornou um escravo do vício.
    Depois de algumas internações e de esforços da família, nós resolvemos deixa-lo escolher e traçar seus próprios caminhos.
    Sou filho desse homem marginalizado, senhores donos de blogs. Acredito que com essa informação vocês não contavam, talvez se tivessem ligado para o meu número, que fica disponível no face – melhor, se tivessem só olhado minhas postagens anteriores – tenho certeza de que não fariam isso. Melhor ainda, senhores sensacionalistas, vão a Itapecuru. Tudo isso que coloco aqui é público e notório ao conhecimento de todos. Meu endereço? Povoado Vinagre, Casa número 01, ou então perguntem pelo filho da Rosa.
    Sabem como cheguei até aqui? Pegando seis ônibus todos os dias, saindo de um dos bairros mais distantes de São Luís para chegar ao estágio. Acordava às cinco e quinze da manhã, descia no terminal do São Cristovão e pegava outra condução para o delegacia de Defraudações no São Francisco. Ao meio dia, era outra condução até o terminal da Praia Grande, só para não perder o ônibus Janaina Riode, que passa bem na frente do Fórum Astolfo Serra. Lá, passei meus exatos dois anos de aprendizagem. Quando eu levava minha quentinha, eu tinha almoço – se não, ficava lá tomando meu café com biscoito salgado (que era de graça). Às cinco e meia eu ia para faculdade, lá permanecia até as vinte e duas horas e assim começava a jornada de volta para casa. Chegava em casa à meia noite e ia preparar meu jantar, digo, meu nissin.
    Foram dias difíceis, e meus amigos são a prova viva de tudo isso.
    Mesmo com todo o sufoco, lutei e fui aprovado de primeira no XVII Exame de Ordem, tirei dez na minha monografia e com muita luta, eu e meu irmão abrimos um pequeno escritório no Interior do Maranhão.
    Aí vem a pergunta: como você é professor? No sábado e domingo, eu viajava às três e meia da manhã, atravessava uma das bahias mais perigosas do Maranhão para ministrar aula no município de Alcantara. Senhor dono da verdade, olha o meu post no face quando fui o professor homenageado no colação de grau da primeira turma de administradores dessa cidade. Vai lá e pergunta para o prefeito da cidade, ele estava comigo na mesa solene.
    Essa foi a minha vida até chegar aqui. Nada foi fácil. Agradeço a minha mãe que, mesmo não tendo estudado, se tornou uma mulher honrada e respeitada. Hoje, ela tem uma butique simples na cidade de Itapecuru e foi de lá que formou dois filhos advogados. Foi com a minha mãe e com a ajuda do governo, por meios de seus programas educacionais assistencialistas, que cheguei até aqui.
    Sou filho de Negro dependente químico e de mulher sacoleira semianalfabeta que formou dois filhos advogados.
    Convido a todos os blogs que postaram uma matéria distorcida ao meu respeito a publicarem a minha história. Quero ver quem tem coragem de se retratar. Quem tem coragem de desfazer todo o erro que cometeu.
    Sei que ninguém vai fazer isso. História como a minha deve ser escondida, meu lugar é na periferia, meu lugar é na zona rural, eu sou filho de pobre e não posso crescer na vida.
    Então, senhores proprietários de blogs, meu contato é 98(981543650), meu face é público, todos têm acesso e sempre foi assim. Não tenho nada a esconder.
    O que falta no Brasil, senhores? Uma mídia verdadeira, justa, e honesta.
    O que falta mais? Pessoas críticas e com consciência política.
    O que falta é leitura. Reflexão.
    Falta o direito de reposta e ao contraditório. Falta amor ao próximo.
    Vocês não destruíram meus sonhos. Nem a mídia e ninguém vai fazer isso. Eu não vou ficar calado. Vou gritar para o mundo inteiro, se for possível, mas vou ajudar a mudar meu país.
    Ainda podemos mudar. Ainda conseguiremos respeitar o outro.
    COMPARTILHE E AJUDE UM GAROTO SONHADOR A CRESCER NA VIDA.

  3. sou negro e dentro de uma democracia não tão plena porém acho que o negro já conquistou seu seu espaço basta olhar para a constituição brasileira no artigo 5.não sei porque tanato debate e perda de tempo.

  4. Coitado desse rapaz, e sua insignificância para a comunidade de Itapecuru. Olha que Itapecuru tem muita gente boa. Onde mesmo que esse rapaz fez DIREITO?

  5. Lamentável é ver alguém que se intitula jornalista divulgar uma notícia sem antes fazer o mínimo de averiguação. Na minha infância chamávamos isso de “fofoca” e o pior de tudo é a difamação de uma pessoa de caráter, trabalhadora, esforçada. Tudo para fazer mídia, ter notícia e chamam isso de jornalismo

  6. NINGUÉM MAIS SABE INTERPRETAR UM TEXTO, ISSO NÃO PASSA DE UMA IRONIA, SEUS BURROS.

  7. Também concordo com o Jairo Muniz, ele errou na contrução da sua frase irônica. Acho que vc pode está cometendo uma injustiça.

  8. Doutozin de quinta que certamente comprou diploma, (só Deus sabe como), deve ser advogado de porta de cadeia, vêio do mato, deve morar mal aqui na ilha, de repente, vende almoço pra comprar janta (a anemia é nítida). Usa o gato net em delegacias e presidios… Deve ser por isso que tem tempo de pensar e escrever merda.

    • Quem tem culpa se esse ser foi feito nas coxas, quase abortado, não foi parido e sim, cagado, não nasceu na Suécia, se diz doutor, se diz num relacionamento (com que tipo de bicho não disse)….
      Quem tem culpa se és infeliz, se não goza da felicidade em nenhum sentido na vida? tão fácil resolver isso, aproveita a noite se joga ‘pintosa ‘ da ponte …

  9. Tadinho, esse nórdico nasceu no país errado…
    Doutor, veneno pra rato é bem ‘baratim’ e não precisa procurar muito na Rua Grande. Vou comprar e mandar deixar aí no interior pra ti. Toma, e quando nascer de novo, vê se volta com alma de gente, seu lixo!

  10. ” Ele não parece ser um homosexual enrustido ” ..
    Porra cara, tu estás bem ruim em avaliação eih? Como diria Monsueto, ” seu caso não é de ver para crer, tá na cara… ”
    Agora vem cá, essa ARAPUCA que ele “se formou”, existe?

  11. A infelicidade se deu na forma como ele escreveu. Texto mal redigido, que deu margem a interpretação dúbia. Não conheço a figura, mas se você visitou o perfil dele na Internet percebeu que ele é um crítico do Impeachment e que a intenção dele era exatamente fazer uma crítica irônica, embora não tenha sido muito feliz na escolha da disposição das palavras.

    Rsp.: Foi infeliz no caso. Muito infeliz…

    • Para quem se intitula doutor, deveria escrever claramente…
      De repente , quando abre a boca é um temendo garganta profunda, melhor admitir que é mágico e engole cobra fica mais claro.

    • Sou estudante de direito e fico indignada com a interpretação que Marcos Deça fez a essa publicação! a meu ver o texto foi bem redigido com a pontuação necessária o que torna incabível a interpretação por vc feita. Assim vc incitou as massas contra esse nobre, ilibado e jovem advogado. Conduta criminosa. Incitação a violência de qualquer forma, é também previsto no código penal.
      Você pode até ser a mt tempo jornalista mas não fez essa publicação de forma correta. E te pergunto o que ganhas tentando destruir um humilde jovem?
      A caso você se acha acima das leis ou mesmo dono delas?
      Quero ver você manter minha resposta e não excluí-la como ja o fez com outros amigos que também publicaram!
      Sou mulher, negra, e diferente de você sei ler qualquer publicação com as pontuações la escritas.

      • É bom ver que temos pessoas esclarecidas comentando essa reportagem infeliz.
        Aqui fica demonstrado como noticias são publicadas sem o mínimo de responsabilidade, bastava a menor verificação e já saberia que não se tratava de um texto racista e preconceituoso. Ridículo e patético essa atitude jornalística. Espero ter sido bastante sincera e direta nos meus comentários

        Resp.: Não seja tola, minha filha. Foi seu amiguinho que não soube se comunicar direito. Quis fazer gracinha e se deu mal. Respeite quem você não conhece. Seu coleguinha expôs-se ridicularmente e você vem falar besteira aqui? Respeite.

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