Por conta da eleição pelo comando da entidade representativa dos professores, grupos rivais tentam agradar a categoria com promessas de reajustes acima do proposto pela Prefeitura de São Luís, que é de 10,67%
A disputa pelo comando do Sindicato dos Professores de São Luís entre a atual presidente Elisabeth Castelo Branco e seu principal adversário, Antonísio Furtado, ligado ao PSTU, deve deixar os cerca de 90 mil alunos da rede de municipal de ensino sem aula.
Tanto a diretoria comandada pela presidente Elisabeth Castelo Branco quanto o grupo adversário, liderado por Antonísio Furtado, não aceitam a proposta de reajuste de 10,67% de aumento salarial feito pela Prefeitura de São Luís.
E aprovaram nesta quarta-feira, 19, um indicativo de greve da categoria.
Por conta da eleição municipal e da disputa eleitoral no SindEducação, os dirigentes sindicais e o grupo de oposição querem um aumento de 11,36% ou farão greve nas escolas da rede municipal.
A intransigência do SindEducação pode causar um prejuízo enorme para os cerca de 90 mil alunos da rede municipal e suas famílias.
Somente na gestão de Edivaldo Júnior (PDT), o aumento salarial oferecido aos professores já soma 28,43%.
Foram 9,5% em 2013, 5,9% em 2014 e 13,67% em 2015.
O acumulado dos últimos três anos é superior tanto ao reajuste do salário mínimo quanto à inflação registrada no período.