Na ânsia de dar respostas rápidas à população, por exigência do próprio governador, cúpula da Segurança pode meter os pés pelas mãos e causar uma tragédia ainda maior que a protagonizada pelas facções criminosas
Acuado pela repercussão negativa da queima em série de ônibus na Grande São Luís, o governador Flávio Dino (PCdoB) exigiu de sua cúpula da Segurança Pública resposta rápida no combate às facções criminosas.
E desde então, todo tipo de policial e agente de segurança está nas ruas – dos mais preparados aos mais incapazes; dos menos equipados aos mais fora de forma.
E a ação policial sem controle nas ruas é tão nociva quanto o que eles deveriam combater.
Mais de 30 suspeitos já foram presos; a maioria, no entanto, sem qualquer ligação com a criminalidade de Pedrinhas.
Diálogo com criminosos?
Em outra frente, o governo Flávio Dino tem buscado o perigoso diálogo com os criminosos.
A cúpula da Segurança Pública mantém numa espécie de monitoramento, desde sexta-feira, 20, o homem conhecido por Sadrak, muito popular entre as facções nas redes sociais.
É a Sadrak que Flávio Dino tenta recorrer para evitar os ataques a ônibus na capital maranhense.
Mas esta é uma outra história…